A SIC confirma a dívida de 217.627,59 € a Cristina Ferreira, denunciada no fim de 2020 pela apresentadora de televisão e empresária na contestação à queixa interposta pelo canal de televisão de Paço de Arcos mas continua a exigir-lhe uma indemnização de 20.287.084,54 € por alegada quebra do contrato. Subtraindo esse valor do montante reclamado, a diretora de entretenimento e ficção da TVI, que é também vogal e acionista da Media Capital, pode vir a ter de desembolsar um valor máximo de 20.069.456,95 €.
De acordo com a revista TV 7 Dias, que teve acesso ao processo, a SIC considera que Cristina Ferreira agiu de má fé ao abandonar o canal de um dia para o outro por considerar que o contrato assinado entre as duas partes não estava a ser cumprido. "Nunca foram prometidas ou acordadas quaisquer funções executivas [aquando da contratação]", garante a estação de televisão, liderada por Francisco Pedro Balsemão, presidente executivo da Impresa. "Foi frequentemente consultada, sempre que tal lhe era solicitado ou sempre que resolvia, expontâneamente, fazê-lo", assegura. Um argumento que a apresentadora e empresária de 43 anos refuta.
A ida de Cristina Ferreira para a SIC foi tornada pública no dia 22 de agosto de 2018. A saída do canal ocorreu a 17 de julho de 2020 e a queixa formal foi feita mais de dois meses depois, a 23 de setembro. "Desde o início, a minha postura foi não fazer qualquer tipo de declarações", defende-se a apresentadora, condenando um dos comunicados emitidos pela SIC pouco depois. "Essa informação não seria pública a não ser que a imprensa a tivesse tornado. Não fui eu que a tornei pública", garante Cristina Ferreira.
Comentários