Depois de ter feito parte da quarta edição do programa 'Ídolos', da SIC, Josslyn lançou a primeira música em 2016. Desde então, têm surgido novos temas e conquistado os fãs.

Agora volta a trazer novidades com o lançamento da música 'Já Deu', que ficou disponível esta sexta-feira, 26 de março. E foi precisamente sobre esta novidade que a artista esteve à conversa com o Fama ao Minuto.

Nesta entrevista, Josslyn recorda também a passagem pelo programa da SIC, sem esquecer dos melhores momentos e as maiores dificuldades que já viveu no mundo da música.

Comecemos por recordar a passagem pelo programa ‘Ídolos’. Como descreve essa experiência e de que forma é que pode ter ajudado a abrir as portas para a carreira no mundo da música?

O 'Ídolos' foi um dos grandes episódios da minha vida. Ter participado foi importante no desenvolvimento da minha carreira artística pois aprendi imenso com o programa, com os colegas concorrentes, com o júri e, claro, com o público que me acompanhou e apoiou. Ajudou a abrir portas e a conhecer pessoas do meio que de uma certa forma contribuíram para o meu crescimento. E, por isso, sou grata.

Tem explorado o kizomba, mas gostaria de trabalhar com outros estilos musicais no futuro?

Sim, o kizomba tem sido o estilo no qual me tenho mais focado e trabalhado mais. Adoro compor e cantar kizombas, mas existem outros estilos que gostaria de explorar e cantar. Considero-me uma artista versátil e, claro, gostaria de mostrar isso aos meus fãs e seguidores.

‘Já deu’ fala-nos do final de uma história de amor. As suas letras são o reflexo da sua vida ou prefere inspirar-se noutras histórias?

Normalmente, escrevo sempre as minhas composições, mas este tema não o compus. Mas a história é real e faz parte da minha vida e de muitos casais. Por isso aceitei cantá-la, pois não canto histórias que não são reais ou com que não me identifico. E, claro, as minhas composições são o reflexo da minha vida, do meu mindset, do meu quotidiano, e também me inspiro em outras histórias. Por exemplo, o último single que lancei, ‘Dizem Porque’, foi inspirado num casal amigo que se divorciou.

Este tema também nos fala sobre a aceitação do fim de uma relação. Quais os melhores ‘ingredientes’ para se conseguir superar uma separação?

Na minha opinião, aceitar o fim de uma relação não é fácil, é doloroso e deixa-nos em baixo, principalmente se ainda existir amor e sentimentos. Mas é preciso aprender a conviver com a ideia, com o sentimento, manter-nos ocupados, amar-nos a nós mesmos e seguir em frente. Só o tempo às vezes é o remédio...

As maiores dificuldades são o machismo, preconceito, falsidade, manipulação, assédio sexual, ser mulher neste ramo ou em qualquer ramo é um desafio e tanto

O lançamento deste single também marca o início de uma viragem na sua vida. Quais os planos para este momento?

Os meus planos neste momento são continuar a fazer música, explorar outras áreas não apenas na música, e mostrar ao público o que a Josslyn aprendeu durante este tempo que tantas transformações trouxe.

Acredito que também tem sido afetada profissionalmente pela pandemia… De que forma é que tem conseguido manter-se ‘de pé’ nesta fase e como é que tem lidado com este momento particular?

Sim, esta pandemia destroçou o nosso setor, trouxe muitas dificuldades e dúvidas, mas também trouxe tempo, conhecimento e aprendizagem. Por isso aguento-me na esperança de dias melhores, e continuo a lançar músicas pois é o que me faz feliz.

Ao longo do seu percurso no mundo da música, quais as maiores dificuldades que tem encontrado? E qual foi o momento mais feliz que já viveu?

São tantos momentos felizes que já vivi durante a minha caminhada, muitas emoções, muita aprendizagem. Os momentos mais felizes são os momentos em palco, com os fãs, sentir o carinho das pessoas, o reconhecimento do nosso trabalho. As maiores dificuldades são o machismo, preconceito, falsidade, manipulação, assédio sexual, ser mulher neste ramo ou em qualquer ramo é um desafio e tanto.

Sendo natural de Cabo Verde, quais as melhores memórias que lhe vêm logo à cabeça quando falamos do seu país?

É a minha casinha em Santo Antão, a minha mãe, as minhas avós, os meus irmãos… A minha mãe na cozinha a preparar as refeições e a ver televisão, e eu ao pé do rádio a ouvir músicas...

E o que mais a cativa em Portugal?

O que mais me cativa nesta terra que tanto adoro é o sentir em casa, o acolhimento fantástico, a comida, temos muito em comum!

Depois do lançamento de ‘Já deu’, há mais alguma novidade a caminho?

Ainda continuamos a trabalhar para trazer aos fãs sempre o melhor. Tenho muitos sonhos e ambições e gostaria de mostrar ao público a minha versatilidade, e talento em outras áreas. O trabalho não vai parar e espero que esta pandemia acabe logo para podermos regressar aos concertos.

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