Na reta final de 2017, ano que considerou “terminar da mesma maneira como começou”, Heitor Lourenço esteve à conversa com o Fama ao Minuto e contou quais os acontecimentos que determinaram os 12 meses, também marcados pela perda de um amigo próximo, o jornalista Pedro Rolo Duarte.

Ainda que não seja um fã de passagens de ano, o ator confessou que - devido ao balanço positivo que faz - decidiu celebrar os últimos momentos do ano que acabou de terminar de forma diferente e revelou-nos qual o destino escolhido. Já sobre a companhia, prefere manter em segredo.

Visto que acabámos de fechar o ano, qual o balanço que faz deste 2017?

É muito complicado fazer balanços de anos, mas foi um ano muito constante. Começou da mesma maneira como acabou. Entrei para os ‘Donos Disto Tudo’ (RTP) e foi a minha âncora durante todo o ano, um sítio onde é muito bom estar e partilhar aquela casa com aqueles amigos. Este foi o prato principal. Os pratos secundários foram todos muito bons. Obviamente que aconteceram coisas más, como a partida do Pedro Rolo Duarte. Mas em termos pessoais e profissionais, o ano correu muito bem.

O meu ano de 2016 tinha sido muito complicado com a partida do meu pai, do Nicolau Breyner - que era outro pai para mim -, do Camilo de Oliveira e outras complicações profissionais. Por isso, este ano foi um ‘up’, foi uma altura em que consegui viver algumas coisas que estiveram em hibernação no ano anterior. Por isso, apesar de tudo e da partida do Pedro, tenho de fazer um balanço muito positivo.

E quais foram as ideias para a passagem de ano?

Normalmente não ligo nada à passagem de ano. Já cheguei a passar em casa sozinho com o meu cão, a fazer meditação. Este ano não. Porque às vezes a vida tem de ser celebrada e por isso este ano vou passar a passagem de ano ‘à séria’ em Marrocos. Com quem não posso dizer [risos].

Quais os seus votos de ano novo para os nossos leitores?

Não considero a altura que estamos a viver uma má fase, considero um desafio. É quase aquela expressão portuguesa ‘ou vai ou racha’. Estamos na altura de fazer, de construir um mundo melhor e eu ainda acredito que este mundo em que vivemos pode ser melhor. Estamos na altura certa. Portugal, ainda por cima, está na moda. Há várias pessoas portuguesas a serem distinguidas: Um [Mário Centeno] é presidente do Eurogrupo, outro [Cristiano Ronaldo] é o melhor jogador do mundo. Que nós possamos, todos juntos, em 2018, contribuir para minorar os problemas do mundo. Um mundo onde não haja ameaças nucleares e pessoas completamente estúpidas com o cabelo pintado de cor-de-laranja [Donald Trump].