O príncipe William, filho do Rei Carlos III e primeiro na linha de sucessão, estava na frente, ladeado pelos primos Zara Tindall e Peter Philips, filhos da princesa Ana, enquanto o irmão Harry permaneceu no lado oposto, junto às filhas do príncipe André, as princesas Beatrice e Eugenie.

Os filhos do príncipe Eduardo e os netos mais novos, Louise (18 anos) e James (14 anos), ficaram no meio.

A vigília durou 15 minutos, durante a qual os oito netos permaneceram de cabeça baixa e em silêncio.

Excecionalmente, o príncipe Harry foi autorizado a vestir uniforme militar, tal como o irmão, apesar de ter perdido os títulos honorários quando se afastou das funções oficiais de membros da família real para ir viver nos Estados Unidos com a família, em 2020.

O Duque de Sussex, filho mais novo do Rei Carlos III, passou 10 anos no exército, incluindo duas comissões de serviço na província de Helmand, no Afeganistão, em 2008.

A mesma exceção foi aberta na sexta-feira ao príncipe André, também afastado das funções de membro da família real devido a um escândalo por ter sido acusado de alegado abuso sexual de menores.

A vigília realizou-se no Palácio de Westminster, onde o corpo da rainha se encontra desde quarta-feira em câmara ardente e a urna disponível para visitas públicas.

A fila de pessoas que querem ver o caixão ultrapassa os sete quilómetros e as 12 horas de espera, o que levou hoje o Rei Carlos III e o príncipe William a visitar de surpresa a parar para cumprimentar algumas das pessoas.

Vários líderes e dignitários internacionais deverão também visitar a urna no fim de semana, à medida que chegam a Londres para assistir às cerimónias fúnebres.

O público tem até segunda-feira às 06h30 (mesma hora em Lisboa) para prestar a sua última homenagem à soberana. Em seguida, um cortejo acompanhará o caixão até à Abadia de Westminster, onde o funeral será realizado às 11h00.

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