Marco Rodrigues foi o grande entrevistado esta semana de Daniel Oliveira no programa 'Alta Definição', da SIC. O fadista falou da morte da mãe, que aconteceu em 2020, na sequência de uma leucemia.

"Sinto que a minha vida nos últimos anos tem sido um bocadinho esquizofrénica e de repente em 2020 desaparece a minha mãe, antes de aparecer uma pandemia, e antes de ter o meu segundo filho", realçou.

"Pensamos que nada disto é normal. A minha mãe desaparecer durante os 60 anos, uma pessoa altamente saudável. Tudo isto é triste e de repente sou novamente pai, que é a maior felicidade que uma pessoa pode ter", adiantou, reconhecendo que o apoio da mulher e dos filhos foi fundamental nesta fase.

Entretanto, o artista descreveu como tudo aconteceu: "Foi uma coisa repentina que depois do primeiro tratamento achamos que a minha mãe, como lutadora, ia conseguir ultrapassar. A primeira fase de quimioterapia correu muito bem, mas assim que começou a segunda fase foi logo passado pouco tempo. Teve uma septicemia e em menos de 24 horas telefonaram-me para ir ao hospital porque as coisas já não estavam bem".

"Foi, provavelmente, a pior sensação do mundo, porque não senti que me despedi dela, senti que ela já não estava cá. Estava à espera de ver mais uma vez o brilho do olhar dela e não aconteceu", lamenta.

Para Marco, o processo de luto nunca fica completo, pelo que aprende-se apenas a "lidar, atenuar, esconder".

Veja aqui este momento.

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