Um dos temas que mais se tem vindo a falar na imprensa cor-de-rosa é o terceiro bebé de Kim Kardashian, concebido através de uma barriga de aluguer, uma vez que a celebridade não pode ter mais filhos por causa de um problema de saúde.

Este foi também uma das notícias comentadas no programa ‘Passadeira Vermelha’, da SIC, levando a uma acesa discussão entre Luísa Castel-Branco e Joana Latino, após a escritora mostrar-se contra as pessoas que recorrem a este método para aumentarem a família. Durante a conversa, Luísa referiu ainda o caso da avó que carregou o bebé da filha.

“Eu acho que a diferença entre a Kardashian que tem muito dinheiro e a portuguesa que pediu à mãe para ter um filho que é dela, não é nenhuma. Isto é o futuro e eu não quero saber. Vai ser tudo uma cambada de malucos, não quero saber. E se dizem agora que é difícil educar, vão depois explicar. ‘Olha a tua avó que por acaso é tua mãe...’”, disse Luísa.

“Não é mãe. Continua a ser avó”, explicou Maria Botelho, ao que Luísa acrescentou: “Deixa-me ver se eu me entendo. Uma pessoa tem dentro do seu útero um bebé a crescer, mas não é mãe? Tu és doida”.

Perante a troca de comentário, Joana Latino fez questão de questionar: “Mãe não é quem cria?”. Por sua vez, Liliana Campos frisou: “Parir é a dor, criar é amor”.

Em sua defesa, Luísa Castel-Branco afirmou: “Quando qualquer uma de vocês tiver um filho venha falar comigo”.

Um comentário que deixou Joana Latino desagrada. “Isso não é argumento, Luísa. Não há mulheres de segunda e de primeira porque a primeira tiveram filhos e as segundas nunca tiveram. Não admito esse tipo de conversa! Há muitas mães que são uma porcaria de mães, e há muitas pessoas que não são mães que são muito mais das que já foram de 40 filhos. Ser mãe, educar, ser progenitor não é só dar à luz, não é só ter posto lá a sua herança genética na criatura que veio ao mundo. É fazer muitas outras coisas que muitas vezes não são só os que deram à luz e os que deram herança genética que dão. Agora estares aqui a fazer barreiras entre quem teve filhos e quem não teve, isso para mim não existe”.

Luísa Castel-Branco argumentou as declarações da colega referindo que cada uma tem o direito de ter a sua opinião, salientando que não vai mudar a sua.

“Embora a minha opinião não seja politicamente correta, é, vai continuar assim e eu não vou mudar. Eu já fui as duas coisas. Já fui mãe com um filho dentro da minha barriga nove meses e já fui mãe de quem não era meu filho. Sei exatamente a distinção. O 31 de boca de que eu sei muito, não. É completamente diferente. Em nenhum momento me ouviste dizer que por ter parido um filho é boa mãe. Ai não é não. Há gente que nunca os devia ter tido. [...] Por que é que em todo o mundo se está cada vez mais com o problema de que as mães de aluguer depois querem voltar a ter os filhos...”, continuou.

Joana Latino interviu na resposta de Luísa, justificando que “não está a discutir isso”. “O que tu estas a dizer é que um casal que adota uma criança, como nenhum deles é pai biológico daquela criança, não teve filho, portanto, padrastos e madrastas para ti devem entrar tudo na mesma coisa”, acrescentou.

No entanto, Luísa Castel-Branco frisou que “não falou em nenhum momento em adoção”.

Entre a troca de comentários, Joana Latino voltou a destacar que “não gosta da superioridade moral que às vezes as mulheres que são mães têm sobre as mulheres que não são”. Nesta altura, Luísa Castel-Branco não conteve as palavras e respondeu: “Primeiro que tudo, resolve lá o teu problema na psiquiatra, na psicanálise, de não teres filhos. Ninguém tem culpa com isso”.

Uma afirmação que para Joana Latino foi “muito ofensiva” e “desrespeitosa”. A conversa não ficou por aqui, uma vez que Luísa Castel-Branco disse que a colega estava a “desviar a conversa”. “Uma criança que está nove meses na barriga de uma mulher o normal é haver ligação”, rematou Luísa.

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