Lídia Franco, de 76 anos, esteve à conversa com Rui Maria Pêgo e Ana Martins no podcast 'Era O Que Faltava', da Rádio Comercial. Conversa na qual recordou alguns dos pontos mais altos da sua carreira, mas também um episódio muito desagradável que viveu ao gravar uma produção internacional.

Falamos do filme 'O Homem Que Matou D. Quixote', uma produção de 2018 realizada por Terry Gilliam, na qual a atriz portuguesa diz ter sido maltratada pelo ator Adam Driver - que também fazia parte do elenco.

"Guardo desse filme uma péssima experiência por causa do Adam Driver", começa por referir, dando conta de que na sua opinião este é um excelente ator mas "é uma péssima pessoa".

"Portou-se muito mal comigo, fisicamente. Agrediu-me", revela Lídia Franco, para espanto dos entrevistadores.

A alegada agressão, garante a atriz, "não tinha nada a ver com a cena". "Era uma agressão camuflada, com uma cadeira", conta, preferindo não entrar em pormenores.

Quanto às medidas tomadas pela produção, a atriz explica que lhe foi dada autorização para abandonar as gravações. "Deram-me autorização para sair, mas legalmente não podiam fazer nada", lamenta.

Lídia Franco acredita que o temperamento da estrela de Hollywood é muito mais do que simples mau feitio e dá exemplos de algumas das suas exigências.

"Uma das coisas que ele começou por fazer em Espanha foi exigir que, nos ensaios, todos os técnicos saíssem do plateau. Ele exigia isso e continuou a fazê-lo em Portugal, mas alguns técnicos portugueses negaram-se. Dizia ‘virem-se de costas’, vi pelo menos um a sair do estúdio", recorda, dando conta de que esta era uma exigência indicada no contrato do ator.

"Ele exigia, acho que por contrato, que ninguém podia olhar para ele. Se olhassem, os figurantes eram imediatamente despedidos. E aconteceu", revela ainda a artista portuguesa.

Reveja aqui as declarações completas de Lídia Franco.

Leia Também: A mensagem especial de Júlia Pinheiro dedicada ao filho Rui Maria Pêgo