Marta Atalaya, jornalista, foi uma das convidadas de Júlia Pinheiro para o programa de hoje, 17 de novembro. A comunicadora abriu o coração para falar de uma das fases mais marcantes da sua vida, que aconteceu quando tinha apenas 12 anos, nomeadamente, a morte de uma irmão, a pequena Filipa, na altura com três anos.

"Quando a Filipa nasceu eu tinha nove anos. Foi uma gravidez não planeada, mas para os meus pais, como pessoas católicas, estava fora de questão não avançar com a gravidez", lembra.

"Ao fim de três meses percebemos que ela tinha uma paralisia cerebral, na altura não se fazia ecografias. Viveu 3 anos e meio com muitas complicações", conta, notando que a mãe passou por lutas intensas.

"Há sempre a esperança e a fé. Os meus pais tentaram por todos os meios corresponder-se com médicos na Europa, nos EUA, e de facto disseram-nos que o caso da Filipa era irreversível, mas nunca acreditamos que ela pudesse partir. A Filipa com três anos e meio partiu", informa.

Apesar desta perda, atualmente Marta percebe a importância que a irmã teve na formação da sua personalidade: "A Filipa foi uma lição grande na nossa família. Tinha duas hipóteses: ou tornar-me-ia uma criança/adolescente revoltada, por não entender, ou então encararia a vida da Filipa como um anjo que nos veio unir enquanto família e que me transformou um bocadinho naquilo que eu sou", sublinha, referindo que essa passagem realçou a sua "veia de cuidadora".

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