Logo após a apresentação da nova temporada da SIC, esta segunda-feira, 20 de setembro, Jessica Athayde falou sobre a série ‘O Clube’, trabalho que acabou de filmar esta terça-feira.

“Tem sido um projeto tão giro de se fazer. Sou uma jornalista, entro no ‘Clube’ para me sentir uma mulher do ‘Clube’ e conseguir escrever sobre as mulheres da noite”, partilhou, falando da sua personagem.

Para este papel, a atriz preparou-se sobretudo a ver as duas primeiras temporadas da série. “Como jornalista, tinha de saber tudo o que tinha acontecido. E a verdade é que trabalhar com uma direção de atores que são as realizadoras, e uma equipa praticamente de mulheres, fez com que fosse um trabalho muito poderoso. Porque não é fácil, a forma como nos exibimos, as cenas que fazemos e como as fazemos... A preparação foi feita com a realização”, acrescentou, afirmando que as cenas íntimas com mulheres e homens “foram fáceis”.

Foi das primeiras coisas que me disseram quando comecei a trabalhar: ‘Jessica, beijar um homem, uma mulher ou uma parede é a mesma coisa. Tudo depende daquilo que tu projetas’”, destacou, frisando que “tem o maior orgulho deste trabalho”. “É mesmo um projeto nacional muito bem feito”.

Apesar de ter tido uma maior exposição do seu corpo neste projeto, a artista revelou que não teve nenhum cuidado especial. "Não estava ali para ser uma boazona. Estava ali para ser uma jornalista e fazer o meu trabalho", disse. "Elas são ótimas realizadoras, protegem-nos muito e puxam o melhor de nós", acrescentou, ainda sobre as cenas mais 'ousadas'.

Questionada sobre como se sente nesta ‘nova família’, a SIC, Jessica Athayde reagiu: “A família freelancer? (risos) [Estou a fazer coisas para a SIC], mas também vou fazer para a RTP, e quem sabe um dia volte a fazer coisas pela TVI”.

Além da série ‘O Clube’, a atriz prepara-se para subir ao palco do Teatro da Trindade, no final do ano, com uma peça encenada por Cláudia Chéu, com Anabela Moreira. Além disso, no dia 5 de outubro vai estar a fazer stand-up com Salvador Martinha no Tivoli, em Lisboa. “A minha vida deu uma volta espetacular, e ainda bem”, confessou.

Mãe do pequeno Oliver, de dois anos, Jessica Athayde explica que hoje em dia tem “o tempo muito mais organizado”. “Mas depois a maternidade traz outras coisas boas que é um bocadinho aquela mentalidade de ‘que se lixe, nós sabemos o que é que é realmente importante na vida’. Já tinha isso com os meus cães... Mas a nível profissional tem sido ótimo. Ele já está numa idade em que já vai para a escola, já me dá mais espaço”, acrescentou.

Recentemente, a atriz acolheu um novo patudo, a Augusta, momento que foi também comentado em conversa com os jornalistas.

Desde que o meu cão [Júlio] tinha morrido, não tinha a certeza se era capaz de ter outro cão. Acabamos por adotar outro cão há uns meses, mas ficou com o meu irmão, que vive à minha frente. E a Augusta apareceu-me ali, foi tipo um presente dado, e pensei ‘vamos a isso’. Mais valia ter arranjado um peixe para o meu filho. A Augusta destrói tudo o que há para destruir. Mas faz parte", partilhou, referindo que "sempre cresceu com animais" e "não podia ter um gato porque é alérgica". "Está a correr bem”, rematou.

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