"Serão louvados pelas futuras gerações ou denegridos por elas", disse DiCaprio durante a cerimónia, em que estiveram representados 171 Estados, que ratificaram o acordo.
"Podemos congratular-nos hoje, mas de nada servirá se regressarem aos vossos países e não conseguem cumprir as promessas deste acordo histórico", salientou o ator.
DiCaprio, que ganhou o primeiro Oscar da sua carreira, este ano pela sua interpretação no filme "The Revenant, falou do seu papel de embaixador especificando que é um "mensageiro da paz com um destaque especial nas questões da alteração climática".
O ator afirmou-se "aterrorizado" com os efeitos do aquecimento global que constatou no Ártico, Índia, Califórnia ou no Canadá.
"A alteração climática é mais rápida do que as piores previsões dos especialistas há algumas décadas", afirmou.
DiCaprio admitiu que ter um número recorde de países a assinar o acordo é um sinal de esperança mas que não era suficiente para combater a alteração climática.
"Uma mudança radical é necessária agora, uma [mudança] que leve a uma nova consciência coletiva", acrescentou.
"Chega de belos discursos, de desculpas, de manipulações da ciência e das políticas pelas empresas ligadas às energias fósseis", exortou o ator.
DiCaprio recebeu aplausos de toda a plateia, destacando que o planeta "não pode ser salvo se as energias fósseis não ficarem onde estão, no subsolo, onde pertencem".
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