Depois de falhar um ano por causa da pandemia do novo coronavírus, eis que a gala dos Globos de Ouro está de volta. Apesar da cerimónia estar marcada para o dia 3 de outubro, as novidades que já começaram a ser reveladas sobre a mesma conseguiram surpreender os telespectadores, nomeadamente, na escolha da apresentadora: Clara de Sousa.

Hoje, 6 de julho, a pivot da SIC esteve à conversa com João Baião e Diana Chaves no programa 'Casa Feliz'.

"Fiquei assim um bocadinho perplexa, mas estava à espera de algumas reações menos boas. Até da minha classe de jornalistas. A verdade é que não me apercebi de nenhuma crítica e isso é bom. Estou na expectativa", começou por dizer, mostrando-se feliz com a reação do público à novidade.

Clara explica que uma vez que será a gala dos 25 anos dos Globos de Ouro, Daniel Oliveira, que foi quem lhe fez o convite, considerou que esta seria a "pessoa com mais peso para comunicar a imagem da casa".

"A minha vontade foi logo dizer: 'Daniel, vamos a isso'", lembra, notando que será o primeiro grande evento público desde que a pandemia assolou o mundo.

"Vai ser uma gala cheia de coração. Temos coisas muito bonitas para fazer. As artes e o espetáculo vão ser seriamente e muito bem premiados. Queremos premiar os melhores. Não tenho a menor dúvida que vai ser uma gala belíssima, a todos os níveis", revela ainda.

O facto de ser pivot do 'Jornal da Noite' não impediu que a profissional se atirasse de cabeça para o desafio, como também sublinhou: "O noticiário para mim sempre foi um espaço mais solene. Sou muito conservadora na informação, mas no resto da vida não sou assim. O limite para mim é o ridículo. Mas sei que isso não vai acontecer porque conheço os meus limites".

"Hoje, as 53 anos, acho que estou preparada. Quero estar serena e transmitir boas energias. Não é preciso fazer grandes espetáculos. [...] Sei que terei essa liberdade de ser mais eu, mais a Clara e menos a jornalista", termina.

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