Cinha Jardim abriu, esta segunda-feira, dia 9, o coração durante uma entrevista com Manuel Luís Goucha no seu programa da TVI.

"Sempre fui uma pessoa sem filtro, desde miúda. Muitas vezes as pessoas não me compreendem. Acham que por ser mulher devo sempre defender as mulheres, mesmo quando estão erradas, ou atacar sempre os homens. Adoro o meu lugar, adoro que os homens me tratem como uma senhora", começou por dizer, mostrando-se indiferente às polémicas geradas à volta do que diz em televisão enquanto comentadora de reality shows.

Nesta conversa, Cinha ainda recordou a infância e adolescência passada em África, Moçambique, onde ficou até aos 16 anos e o seu relacionamento com Raúl Leitão, pai das suas duas filhas, Pimpinha (Catarina) e Isaurinha (Carolina). Este relacionamento durou cerca de 17 anos.

"Quando eu o conheci ele era vendedor. O nosso namoro foi muito rápido. A minha mãe morreu. Ele separou-se. Vivemos durante cinco ou seis anos a trabalhar. Trabalhei muito como manequim", lembra.

Posteriormente abordou o final desta união: "Adorei constituir família. Depois, como a vida dá muitas voltas, acabei por vir para Lisboa, mas mantive os laços com a família do Raúl".

Por fim, e depois de Manuel Luís ter pedido para se definir enquanto pessoa, Cinha refletiu: "Sou uma pessoa muito boa por dentro. Posso ter sido uma mulher muito bonita, mas a minha maneira de ser, o ser leal, amiga, estar na hora certa, sempre, quando precisam, acho que isso é uma virtude. Sempre valorizei os meus amigos. Nunca esqueci os que estavam para trás. Sou uma pessoa muito rebelde. Quando as pessoas me conhecem, mesmo aquelas que não gostam de mim, passam a gostar".

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