Vítor Fonseca, conhecido do grande público como Cifrão, esteve esta quarta-feira, dia 11, na rubrica 'Cala-te Boca', da Mega Hits.

Em conversa com Rui Maria Pêgo, Conguito e Maria Correia, o dançarino respondeu à questão: "Qual foi o preço mais alto que pagaste por ter feito parte dos D'ZRT?"

Cifrão começou por apontar o preconceito que existia em relação à banda pelo facto de terem começado numa série juvenil, para depois lembrar que a morte do amigo Angélico Vieira, que também fazia parte do grupo, foi um preço alto a pagar.

“Perderes um irmão é mesmo o preço mais alto que tu podes pagar”, lamentou Cifrão, considerando que, apesar da perda, se sente com sorte por ter tido a oportunidade de ter privado com o ator e cantor.

“Ele era uma pessoa muito inteligente, muito trabalhadora, muito especial”, é assim que Angélico Vieira, falecido em 2011 na sequência de um grave acidente de viação, é recordado pelo amigo.

“Sei segredos dele e ele sabia segredos meus que eu nunca vou contar a ninguém”, acrescenta.

Sem esconder que sente saudades das conversas e da companhia do amigo, o coreógrafo e dançarino volta a comparar a morte de Angélico à de um irmão. “Nunca superas nenhuma perda, vais sempre ter saudades. Tenho momentos em que penso que era muito louco ligar-lhe. Eu ainda tenho o número dele no meu telefone, não o vou apagar”, reforça. “Tenho saudades, há certas coisas que eu falava só com ele. Não dá para superares. Nunca perdi nenhum irmão, mas perdi um irmão de outra mãe”.

Veja o momento no vídeo abaixo:

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