George Clooney e a mulher vão doar 500 mil dólares (402 mil euros) para ajudar a manifestação marcada para 24 de março em Washington de alunos da escola de Parkland, onde um ex-aluno matou 17 estudantes, na quarta-feira.

A manifestação de alunos do liceu do Estado da Florida, que vão realizar uma viagem de mais de 1.500 quilómetros até à capital norte-americana, visa reclamar o controlo mais apertado de armas de fogo nos Estados Unidos.

A manifestação de Washington - designada "Marcha pelas nossas Vidas" - antecede a deslocação de 100 alunos na quarta-feira à capital do Estado da Florida, Tallahassee, para pedirem aos legisladores que criem leis sobre o controlo de armas.

"A nossa família estará presente ao lado desta geração incrível de jovens vindos de todo o país e, em nome dos nossos filhos Ella e Alexander, faremos um donativo para ajudar a financiar este acontecimento. A vida dos nossos filhos depende disso", referiu George Clooney, em declaração transmitida à France Press pelo agente do ator.

Clooney acrescentou que ele e a mulher, a advogada Amal, ficaram "inspirados pela coragem e pela eloquência dos rapazes e das raparigas" do liceu Stoneman Douglas, onde um ex-aluno da escola, Nikolas Cruz, de 19 anos, que sofria de depressão e autismo e tinha um défice de atenção, disparou indiscriminadamente.

Os alunos da escola Stoneman Douglas, a que se juntaram outros estudantes de todo o país, estarão na manifestação em Washington para sensibilizar os legisladores que ajam com urgência para que não se repita outro tiroteio em escolas norte-americanas.

Além de George e Amal, outras celebridades norte-americanas vão estar presentes na manifestação em Washington, como Jennifer Lopez, Luis Fonsi, Kim Kardashian e Ellen De Generes.

Os estudantes reúnem a esperança de que os políticos elaborem um pacote abrangente de leis de controlo de armas e alguns legisladores disseram na segunda-feira que consideravam essa possibilidade.

Até agora, os responsáveis políticos norte-americanos estão profundamente divididos sobre a matéria, o que impediu a adoção de leis significativas.

Centenas de manifestantes convergiram na segunda-feira para um parque do centro de Los Angeles, exigindo verificações de antecedentes e outras medidas de segurança de armas após o tiroteio.

O senador republicano Bill Galvano disse que o Senado do Estado da Florida estava a preparar um pacote que inclui o aumento para 21 anos da idade para comprar qualquer arma de fogo.

O tiroteio na escola de Parkland provocou também 14 feridos e Nikolas Cruz confessou o crime mais tarde.

Os alunos do liceu pensavam que quando o alarme soou se tratava de mais um simulacro de incêndio, idêntico ao que tinham feito horas antes.

Tal exercício tinha-os obrigado a deixar as salas mais cedo, logo, quando o alarme voltou a disparar na quarta-feira à tarde, pouco antes da hora de saída, voltaram a dirigir-se aos corredores.

Foi nessa altura que, segundo a polícia, Nikolas Cruz equipado com uma máscara de gás, granadas de fumo e várias revistas de munições, abriu fogo com uma arma semiautomática.

Foi o tiroteio mais mortal nas escolas do país desde que um homem armado atacou uma escola primária em Newtown, Connecticut, há mais de cinco anos.

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