‘Terra Brava’ promete trazer os portugueses de volta às raízes de um país rural. A nova novela da SIC tem estreia marcada para a próxima segunda-feira, dia 28, e um elenco de luxo, que traz para a televisão portuguesa nomes que há muito não víamos.

Noémia Costa, que esteve emigrada e a trabalhar na área da saúde em Londres, não é a única a quem neste projeto foi dada a oportunidade de voltar à televisão, também Virgílio Castelo é um dos nomes que regressa.

O regresso de Virgílio à TV

Seis anos depois do seu último projeto televisivo, o ator voltou às novelas em 'Nazaré', produção recente da SIC, e agora em ‘Terra Brava’, onde integra o núcleo de protagonistas.

Francisco Ferreira é o nome do seu personagem. Este é padrasto do protagonista Diogo Moreira, a quem João Catarré dá vida, e marido de Eduarda Ferreira, interpretada por Maria João Luís. Francisco é engenheiro, um homem do campo ligado à ruralidade.

“Para mim foi muito agradável [receber este convite], porque estive muitos anos sem fazer. As novelas são um tipo de trabalho que para os atores é muito esforçado, é cansativo. O prazer de representar às vezes é um bocadinho posto em segundo lugar pela rotina da própria novela, mas como eu estava há muitos anos sem fazer, este regresso para mim é muito agradável”, contou-nos Virgílio na apresentação do projeto à imprensa.

Seis anos depois, o que mudou nas novelas portuguesas?

Após tantos anos de ausência, quisemos saber o que mudou na forma como se fazem novelas em Portugal. “O que melhorou foi o sistema de produção, que neste momento consegue poupar mais os atores do que poupava”, começou por apontar, referindo que, ainda assim, há um longo caminho a percorrer até ficarmos ao nível das grandes produções que se fazem no Brasil.

“Nós não conseguimos encontrar ainda um sistema de produção como no Brasil. Aqui nós gravamos das 08h00 às 19h30, fica o dia todo ocupado”, lembrou.

Mas ainda há mais pontos positivos a apontar: “Há muito mais gente criativa em todos os setores”.

“Quando se está muitos anos de fora como eu estive agora, seis, cinco anos, e depois se volta, a capacidade de observar as mudanças é muito mais nítida”, atestou, reforçando que há motivos para nos orgulharmos das produções que se fazem em Portugal. “Para mim, é muito claro que o processo de produção, de realização e de interpretação tem vindo a melhorar de ano para ano”, completou.

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