Andreia Rodrigues esteve à conversa com Júlia Pinheiro esta terça-feira, 1 de junho, entrevista que começou com a nova temporada do programa 'Quem Quer Namorar com o Agricultor?'.

Andreia Rodrigues, que foi mãe pela segunda vez há dois meses e meio, destacou que levou as filhas consigo nesta aventura. As meninas, a mãe da apresentadora e a pessoa que ajuda a cuidar das crianças acompanham Andreia nas gravações do formato. Além de que se encontra a amamentar a filha mais nova, a pequena Inês.

"Acho que nós encontramos a nossa fórmula. Vou sempre mais cedo, tento fazer as coisas de maneira a que seja tranquilo. Se tenho que estar pronta para gravar às 16h, chego uma hora antes da hora prevista para me vestir e maquilhar, para atestar a minha pequenina, ainda tiro leite para deixar caso lhe apeteça comer mais cedo e eu não tenha acabado de gravar", explicou. "Quando amamos aquilo que fazemos, acho que tudo se faz", acrescentou.

Uma conversa que levou Andreia Rodrigues a falar do terceiro aborto que sofreu, desta vez antes da gravidez da pequena Inês, outro período difícil da sua vida. Recorde-se que a apresentadora e o marido, Daniel Oliveira, são também pais de Alice. Antes da filha mais velha, a apresentadora já tinha perdido dois bebés.

"Sim, tive mais uma perda gestacional. Para mim, honestamente, foi diferente. Soube que estava grávida acho que por acaso. Haviam coisas que já não estavam bem, e eu achava que aquilo era um bocadinho estranho, ou seja, aquilo também não era o normal", lembrou.

"Demorei algum tempo a engravidar da primeira vez. Mesmo quando tive a perda, ainda demorei algum tempo. Portanto, não estava à espera que fosse super rápido. E quando tomámos a decisão, um mês depois veio o tal teste positivo que, na realidade, depois não avançou", contou.

"Percebi que alguma coisa não estava bem e pensei que devia comprar um teste. Fiz o teste e deu positivo. E foi um misto [de emoções] porque fiquei muito feliz, mas ao mesmo tempo sabia que alguma coisa não estava bem. Eu já estava com algumas perdas e falei com o meu obstetra, expliquei o que se estava a passar e disse que estava mentalizada para que essa gravidez não avançasse. Disse que tinha que me preparar e que se aquilo fosse o melhor, era o que tinha de ser e ia aceitar isso", continuou.

Entretanto, "esteve em repouso absoluto até que depois percebeu que, ao contrário dos outros abortos, este foi um aborto espontâneo". "[A natureza] resolveu".

"Na altura fiquei triste, chorei, porque mesmo que uma pessoa ache que a coisa não vai correr bem, há ali uma esperança que nos faz sonhar e visualizar o futuro. E depois é importante despedir-nos desse futuro que sonhámos. E eu fiz essa despedida", confessou.

Sobre a gravidez de Inês, que nasceu no passado mês de março, recordou que viveu essa fase "muito fechada".

"Protegi-me o mais que pude porque era a forma que tinha de proteger a Inês, mas eu costumo dizer que acho que foi a Inês que nos veio proteger. Gosto de acreditar que as coisas não acontecem por acaso. O facto de ter a Inês dentro de mim fez com que protegesse muito mais a minha mãe, a minha filha, o meu marido, as pessoas todas que estavam à nossa volta, a mim... Se ela não estivesse nas nossas vidas, provavelmente, nós, se calhar, tínhamos facilitado", partilhou.

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