Zulmira Garrido e António Leal e Silva estiveram esta quarta-feira, 8 de maio, no programa 'Casa Feliz', da SIC, à conversa com João Baião. Sendo ambos amigos de José Castelo Branco e Betty Grafstein, estes deram a sua opinião sobre o polémico caso de violência doméstica que levou o 'rei do jet set' hoje a tribunal.

Zulmira, que privou em diversas ocasiões com o casal, garantiu que "nunca" percebeu indícios das alegadas agressões.

Amiga de Abel Dias - que denunciou publicamente o caso - Zulmira notou que este só a avisou recentemente do sucedido. "Nunca me tinha dito nada. Por isso é que fui apanhada de surpresa", justifica.

"Não sei o que diga. Que se faça justiça. Se é verdade, eu condeno. Apesar de ser amiga e de gostar muito dele passarei a olhar para ele de uma outra forma", comentou.

Por seu turno, António, amigo do casal há décadas - afirmou: "Acho esta história muito mal contada. Sou amigo do Abel há muito tempo. Não quero tomar partidos de ninguém, a justiça tem de ser feita, a violência doméstica tem de ser condenada sem qualquer tipo de clemência com figuras públicas. (...) [Mas] a Betty não é nenhuma coitadinha, nem frágil. Era uma mulher livre, independente, autoritária, muito 'senhora do seu nariz', que sabia muito bem o que queria".

Na visão de António, os dois faziam uma "dupla fortíssima", pois se Castelo Branco tinha o 'à vontade' para estar em ocasiões sociais, Betty acrescentava o seu conhecimento.

"A Betty tinha o 'know-how', o Zé tinha o glamour e a sofisticação", sublinhou.

O mesmo ainda referiu: "Um agressor é alguém que controla, oprime, não dá liberdade, sufoca, e o Zé nunca fez isso com a Betty. (...) A Betty nunca esteve controlada pelo Zé, ela nem dava essa hipótese".

Para o entrevistado, o caso terá que ser muito bem avaliado e a provar-se ser verdade, então que a justiça seja feita.

Veja aqui a conversa completa.

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