Bernardo Correia Ribeiro de Carvalho Costa, mais conhecido por Agir, decidiu abrir o seu coração e falar de "um assunto que o incomodou". O cantor recorreu ao Instagram para reagir a uma "ofensa".

"Infelizmente, este tipo de comentários e ofensas já são um bocadinho o pão nosso de cada dia. Estou relativamente habituado", afirmou. "Mas neste caso em concreto, este comentário retrata alguns tipos de preconceitos e estereótipos que acho que ainda, se calhar, valem a pena desmontar", acrescentou, passando depois a ler o referido comentário.

"Honestamente, e sem querer ser insidioso, mas o aspeto do Bernardo Carvalho Costa é, no mínimo, repudiante. Está com péssimo aspeto. É compreensível que ele não se sinta bem com o corpo e com a aparência dele e se refugie nas tatuagens e nas drogas. Mas dá um péssimo exemplo às pessoas mais novas que o seguem. Ele deveria ser ajudado urgentemente. Todos os sinais de uma pessoa perturbada interiormente estão lá", disse o internauta.

"Ele junta um problema de saúde mental com tatuagens e drogas. Portanto, quase como se uma pessoa quando tem problemas de saúde mental automaticamente quer fazer tatuagens e claro que dá nas drogas. Eu tive realmente uma fase mais boémia e mais maluca quando era adolescente e, curiosamente, nessa fase não tinha uma única tatuagem. Com 20 anos abandonei essa vida maluca porque - nada de super grave - tive aquilo que quem exagera um bocadinho nisso passa, que é por ataques de ansiedade e de pânico", começou por destacar.

Quando apanhou esse "susto", recorda, "largou tudo e mais alguma coisa que pudessem ser excessos de um dia para o outro".

Atualmente com 33 anos, desde os 20 anos que "não toca num cigarro, num copo de álcool, numa ganza, em rigorosamente nada". "Isto é irrelevante para o assunto, mas é curioso que na altura em que viva assim e cometia alguns excessos, eu teria a imagem que esta pessoa acha que é a normal. Se calhar se ele me visse na rua ia achar que eu estaria super saudável. Só me comecei a tatuar com 22, 23 anos", acrescentou.

"[...] Acho que todos nós temos uma tatuagem ou pelo menos temos um amigo no grupo que tem tatuagens. Já todos sabemos que ter tatuagens não é sinónimo de dar em drogas - o que não quer dizer que não possa acontecer, cada um saberá de si. Mas a parte mais grave disto é a parte de saúde mental. Acho que com a saúde mental não se brinca e não podemos associar com esta leviandade a saúde mental a coisas como tatuagens e afins", salientou.

Antes de terminar, Agir frisa que "está muito bem consigo mesmo e com as suas tatuagens". "Têm que se sentir bem na vossa pele, seja com tatuagens ou sem tatuagens", realçou.

Após a partilha do vídeo, várias figuras públicas como Carolina Deslandes e Nuno Markl não tardaram em defender o cantor

Veja o vídeo na íntegra e as reações na publicação abaixo:

Leia Também: Agir brinca: "Sempre disse que fui apanhado no lixo, com uma mãe assim"