Na altura, 600 mil dos 13 milhões de seguidores de Cleo Pires foram enganados ao terem clicado num link que foi partilhado pelo hacker na biografia da página de Instagram da celebridade. Supostamente, esse link seria para os mesmos tentarem ganhar um Iphone.

“Na verdade o prémio inexiste e o seguidor/usuário nunca chegará à página que lhe confere tal prémio, uma vez que sempre lhe será solicitada a realização de uma nova tarefa, indefinidamente. É pela realização destas tarefas, downloads, verificações ou cliques, que o criminoso obtém sua remuneração”, começou por explicar o advogado de Cleo, Luiz Augusto D’Urso, num comunicado enviado à revista Quem.

“Alguns serviços e sites pagam por cliques ou tarefas realizadas em determinados links. Estes serviços e sites são absolutamente legais, como também o pagamento pelos cliques, todavia, o criminoso utiliza-se destes serviços para ganhar dinheiro ilicitamente. Isto ocorre da seguinte forma, ele invade contas nas redes sociais, cria falsas entregas de prémios, estimula o acesso a um determinado site e aproveita-se dos cliques/tarefas realizadas pelos seguidores das celebridades invadidas, para ser remunerado, consumando o seu golpe", acrescentou.

Informações que chegam na sequência de um estudo técnico que foi publicado esta semana e trouxe novos esclarecimentos em relação à invasão da página de Instagram da figura pública brasileira, no final do ano passado.

Gabriel Pato, especialista responsável pelo estudo, destacou que os seguidores não tiveram os seus dados invadidos, uma vez que, diz, o hacker apenas estava interessado nos cliques. “O criminoso/invasor não tem intenção de atacar ou invadir os dispositivos dos seguidores da Cleo, pois nenhum risco de instalação de vírus, coleta de senhas ou dados pessoais foi encontrado”, esclarece.

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