1. Lady Di, uma das mulheres mais fotografadas do século XX, nasceu a 1 de julho de 1961, na aldeia de Sandringham, no condado inglês de Norfolk. Foi a terceira filha do sexo feminino e também a penúltima de Frances Shand Kydd e do o conde John Spencer. O casal teve cinco filhos, John Spencer, Charles Edward Spencer, Cynthia Jane Fellowes, Diana Frances Spencer e Sarah McCorquodale. John morreu pouco depois de nascer.

2. Em criança, Lady Di, como mais tarde ficaria conhecida, queria ser bailarina. Mas, além de ter crescido demasiado, nunca se conseguiu destacar o suficiente nas aulas de ballet para que a encorajassem a seguir uma carreira a sério.

3. Os pais de Diana de Gales separaram-se em abril de 1969, tinha a futura princesa oito anos. Frances Shand Kydd, mãe de Lady Di, de quem sempre foi muito próxima, passou a ser renegada pelos seus pares por ter abandonado o marido ao fim de anos de (in)felicidade numa altura em que, socialmente, os casamentos ainda eram para a vida.

4. Apesar da relação com o pai, o conde John Spencer, ter sido sempre calorosa e amistosa, a princesa nunca gostou da sua segunda mulher, Raine, a quem se referia como "acid rain", chuva ácida em português. O também visconde de Althorp tinha a alcunha de Johnnie.

5. Sarah McCorquodale, irmã de Lady Di, que sofreu de anorexia durante anos, teve um breve flirt com o príncipe Carlos antes de ele conhecer aquela que viria a ser a mãe dos seus dois filhos. A princesa, na altura com 16 anos, foi-lhe apresentada num campo em Nobottle Wood, propriedade da família Spencer.

6. Diana Frances Spencer morava num modesto apartamento num primeiro andar de Colehern Court, em South Kensington, em Londres, quando começou a namorar com o príncipe Carlos. Na altura, trabalhava no infantário Young England.

7. Antes de trabalhar no infantário Young England, em Pimlico, em Londres, a futura princesa teve vários empregos em part-time. Fez limpezas domésticas, tomou conta de crianças e deu aulas numa escola de dança.

8. O romance com o príncipe de Gales foi tornado público em setembro de 1980. Para enganar os paparazzi que de imediato começaram a cercar a sua casa, Lady Di deixava o carro estacionado à porta de casa, saía pelas traseiras e apanhava um táxi para ir para o trabalho.

9. Diana Frances Spencer casou com o príncipe Carlos a 29 de julho de 1981 naquela que foi uma das cerimónias mais mediáticas até então. Na noite que antecedeu o casamento, os nervos e a ansiedade não a deixaram dormir.

10. Um dos momentos mais caricatos do casamento da futura princesa aconteceu em frente à Catedral de São Paulo, em Londres, onde Lady Di casou. Quando o coche que transportava a noiva chegou, todos sustiveram a respiração, até que alguém, no meio da multidão, inesperadamente, gritou "O vestido está todo amarrotado!".

"Era verdade", confirma Jayne Fincher, fotógrafa da casa real britânica, autora do livro "Diana - Retrato de uma princesa". A longa saia de criolina em seda cor de marfim e o laço antigo que a ornamentava tinham sido esmagados durante o trajeto. As damas de honor demoraram algum tempo a compor a cauda de seis metros para que a noiva pudesse subir ao altar.

11. Durante o casamento, ao proferir os votos, Diana Frances Spencer inverteu, sem se aperceber, o nome do marido. Prometeu amar, honrar e estimar Filipe Carlos Artur Jorge. "Ela casou o meu pai", comentou, na plateia, divertido, o príncipe André, irmão do noivo. Não foi a única gafe da cerimónia. Carlos também se enganou. "E partilharei todos os seus bens com ela", afirmou o herdeiro do trono britânico.

12. Lady Di engravidou dois meses após o casamento. Os muitos enjoos obrigaram-na a cancelar muitas tarefas oficiais. Após o nascimento de William, o primogénito, a princesa de Gales sofreu de depressão pós-parto.

13. Embora se tenha convertido num exemplo de requinte e elegância e num ícone de estilo, houve uma fase, após o nascimento do segundo filho, em que Diana Frances Spencer, na altura com graves problemas de autoestima, começou a vestir roupas mais antigas. Durante uma visita a Itália, um fotógrafo perguntou-lhe mesmo por que usava um "vestido velho e monótono".

14. Em 1986, durante uma visita ao Golfo Árabe, a princesa inglesa viu-lhe concedida uma liberdade muitas vezes negada às outras mulheres dos reinos desérticos. Foi convidada a apresentar-se no palácio do rei Fahd, uma honra para qualquer membro do seu sexo, mas não lhe foi permitido jantar com os homens.

15. Fergie, como tratava Sarah Ferguson, com quem o cunhado, o príncipe André, casou em 1986, tornou-se numa das maiores amigas e confidentes de Diana. "Juntas, zombámos das convenções a que estávamos confinadas", confidenciaria anos mais tarde. Uma noite, pegaram no Daimler da rainha-mãe e andaram a conduzir, desgovernadas, à volta do castelo de Balmoral, na Escócia.

16. Em 1987, numa altura em que a sida ganhava visibilidade mediática, Lady Di resolveu abraçar essa causa, chamando a atenção para a doença. Os conselheiros reais desencorajaram-na. Ela não só ignorou a advertência como, durante uma visita ao Hospital de Middlesex, apertou a mão a um doente com a patologia. Muitos consideraram-no «o ato mais significativo praticado por um membro da família real desde há 100 anos».

17. Nos primeiros anos do casamento, Diana de Gales, que media 1,78 metros, raramente usava sapatos com salto elevado para não ficar mais alta do que o marido, que também mede 1,78 metros. A partir do fim da década de 1980, passou a deixar de ter essa preocupação.

18. Apesar de cultivar uma imagem de mulher perfeita e politicamente correta, Diana de Gales era conhecida, no seu seio mais íntimo, pelas muitas observações sarcásticas que gostava de fazer e pelo sentido de humor que muitos elogiavam.

19. Lady Di gostava de flores e, nas muitas visitas e acontecimentos oficiais que fazia, era brindada com muitos ramos. Costumava receber tantos que tinha de os passar rapidamente para os braços das damas de companhia. Chegou a ter de pedir ajuda a agentes da polícia para os levar para o carro que a transportava. A maioria dos ramos era, depois, enviada para hospitais e as flores oferecidas aos doentes.

20. Alguns dos muitos ramos de flores que Diana de Gales recebia nos eventos públicos para os quais era convidada eram oferecidos aos seus colaboradores mais próximos. Simon Solari, motorista da princesa, foi um dos que mais beneficiou destas ofertas. "Esta noite, trabalhou até muito tarde. Por isso, leve estas flores para a sua esposa com as minhas desculpas", repetiu-lhe Lady Di por diversas vezes.

21. O passar dos anos afastou o casal. Depois de não terem estado juntos por ocasião do seu 10º aniversário de casamento, fizeram uma viagem gélida ao Canadá, em outubro de 1981, durante a qual não trocaram uma única palavra, apesar de Carlos continuar a tratar Diana por "querida" na presença de outras pessoas. O último beijo em público foi dado durante uma visita à Índia, em 1992.

22. Na última fase do casamento, Carlos e Diana evitavam cruzar-se no mesmo espaço. Quando tal acontecia, saíam por portas diferentes. As refeições também eram feitas em salas separadas. O divórcio foi anunciado pelo primeiro-ministro inglês John Major a 9 de dezembro de 1992.

23. A 31 de agosto de 1997, Diana de Gales morreu na sequência dos ferimentos provocados por um acidente automobilístico no túnel da Ponte de l'Alma, em Paris, em França, quando perseguida por sete paparazzi, depois de ter jantado com o namorado Dodi Al-Fayed, herdeiro da cadeia de lojas Harrods. Nos dias seguintes, milhares de pessoas depositaram flores em vários locais ligados a Lady Di.

24. As flores preferidas de Diana de Gales eram as rosas brancas e os lilases e foram precisamente essas que os filhos escolheram para ornamentar a sua urna. Na altura, William e Harry caminharam atrás do caixão da mãe no cortejo fúnebre. Contra sua vontade, sabe-se agora. "Mentiram-me e disseram-me que eles queriam fazê-lo. Era óbvio que não", revelou o tio, Charles Spencer, em entrevista à BBC Radio, no fim de julho de 2017.

25. Lady Di foi enterrada numa ilha, propriedade da família Spencer, em Althorp, em Northamptonshire, em Inglaterra. Em duas décadas, o túmulo da princesa foi alvo de quatro tentativas de assalto. Nenhuma delas foi bem sucedida!

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