Os amantes das escapadas citadinas têm três novas rotas para incluir nos seus planos de viagens para o próximo ano. Lisboa-Nantes, Porto-Funchal e Faro-Lyon são as ligações aéreas que a companhia de aviação lowcost easyJet vai começar a operar a partir da primavera de 2016. O primeiro voo entre a capital portuguesa e a cidade francesa, a 20ª rota com partida de Lisboa, está agendado para 15 de abril e terá três frequências semanais (segundas, quartas e sextas) com preços a partir dos 24,29 €.

A rota entre o Porto e o Funchal, a 13ª da companhia a sair da cidade invicta, arranca a 20 de maio com bilhetes a partir dos 39,49 €. Haverá quatro voos semanais (terças, quintas, sábados e domingos). Já a ligação Faro-Lyon, a primeira a avancar, logo a 14 de abril, terá três frequências semanais (terças, quintas e domingos), com reservas a partir de 34,49 €. Esta será também a 13ª rota da empresa a partir do aeroporto que serve a região do Algarve.

«Ainda estamos a dar uns retoques finais no plano [para o próximo ano] e pode ser que ainda hajam novidades nos próximos meses relativamente à nossa operação», afirmou ainda hoje, em conferência de imprensa, José Lopes, diretor comercial da easyJet Portugal. Além das novas rotas, foi anunciada a colocação de mais um avião na base operacional do Aeroporto Internacional do Porto, uma medida que vai aumentar a capacidade de transporte da empresa e criar 40 novos postos de trabalho diretos.

Voos para a Ilha Terceira em stand by

No ano fiscal 2014/2014, a easyJet transportou 4,4 milhões de passageiros em Portugal, um aumento de 10% face ao mesmo período anterior. Para o próximo, as previsões são de 13,7%. «Vamos conseguir ultrapassar a barreira psicológica e a fasquia dos cinco milhões de passageiros», refere José Lopes. O número de lugares disponibilizado sobe para os 5,5 milhões, o que corresponde a um aumento de cerca de 14,5%.

Atualmente, a companhia voa de Portugal para oito países e para os dois arquipélagos nacionais mas, apesar dos primeiros meses de operação nos Açores estarem a evoluir positivamente, a Ilha Terceira, ao contrário do que chegou a ser especulado, ainda não passa, para já, a integrar o portefólio da empresa. «Estamos ainda a ver como é que corre e como é que a rota [para Ponta Delgada] vai maturar. Mas o mercado está a reagir bem», assegura o responsável.

«Neste momento, não [pensamos abrir a rota para a Terceira]. A oferta turística nas ilhas também não é excessiva. É preciso dar algum tempo para o mercado local se ajustar», considera José Lopes, que também manifestou aos jornalistas a intenção de não abandonar o Aeroporto da Portela caso a Base Aérea do Montijo comece a ser usada para a aviação civil. «Ninguém pode ser empurrado para fora de um aeroporto», sublinha.

Texto: Luis Batista Gonçalves