"As perspetivas apontam para uma subida da procura relativamente ao ano passado na ordem dos 5% ou 6%", estimou à Lusa o presidente da maior associação hoteleira da região, Elidérico Viegas, sublinhando que alguns hotéis atingirão 100% de ocupação, sobretudo os mais vocacionados para o mercado interno.
Os portugueses e os espanhóis são quem continua a procurar mais a região durante a Páscoa, que este ano coincide com a época média do turismo, o que significa que os preços praticados já são mais elevados, permitindo melhores resultados para as empresas, sublinhou o presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).
De acordo com Elidérico Viegas, o facto de haver férias escolares nesta época permite também estadias mais prolongadas do que nos feriados em que há tolerância de ponto, como aconteceu no Carnaval.
O presidente da Região de Turismo, Desidério Silva, disse à Lusa que a procura tem sido transversal a toda a região, embora as zonas mais atrativas para os turistas continuem a ser Albufeira, Portimão e Vilamoura.
Contudo, as zonas de Tavira e de Lagos também têm sido alvo de muita procura e, por terem menos hotéis, têm também condições mais favoráveis para uma ocupação maior, atingindo mais facilmente taxas elevadas de ocupação.
Desidério Silva estimou que o aumento na ocupação em relação à Páscoa do ano passado seja de entre 3% a 4%, podendo alguns hotéis ficarem esgotados, mas lembrou que atingir 100% de ocupação depende de vários fatores, como a vocação das unidades ou a relação entre qualidade e o preço.
"As unidades hoteleiras, algumas delas, já estão com taxas de ocupação de 80% ou 90%, mas a tendência é, na maioria das vezes, as pessoas fazerem reservas de última hora, por isso é de esperar que algumas atinjam os 100%", concluiu.
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