O norte do país continua no topo das preferências dos turistas norte-americanos e, apesar de 2020 ter sido um ano de quebra por causa da pandemia global de COVID-19, começam agora a surgir indícios animadores. "Temos esperança de que possam começar a viajar para a Europa e Portugal no final do verão", revela Celina Marques, delegada do Turismo de Portugal nos Estados Unidos da América. Antes da pandemia, o país ocupava a quarta posição na lista dos mercados emissores internacionais.

Em 2019, as dormidas na região registaram um crescimento de 34,3% face ao ano anterior. A auscultação levada a cabo pelo Turismo do Porto e Norte nas últimas semanas revela que muitos pretendem voltar, alguns já este verão. "As perspetivas são positivas, no sentido de que este mercado continua a ter esta região no top das suas preferências, procurando a exclusividade e autenticidade das experiências que nós conseguimos proporcionar, pela história secular que temos", sublinha.

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"Locais como o Douro ou cidades como Braga e Guimarães têm muita procura, até porque há uma tendência para a procura daquilo a que chamam as second cities, destinos ainda por descobrir", revela Celina Marques. "A gastronomia, os vinhos e a segurança pública e sanitária são outros fatores muito valorizados pelos norte-americanos", referiu ainda a responsável numa das conferências virtuais que o Turismo do Porto e Norte tem vindo a realizar para afinar estratégias de promoção mais ajustadas. "Para a região, é crucial a abertura aos EUA, a exemplo do que já sucedeu com o Brasil, sendo que cada dia que passa são oportunidades perdidas", lamenta Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte.

A Comissão Europeia já garantiu publicamente que os 27 estados-membros que a integram aceitarão todos os turistas norte-americanos inoculados com vacinas aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento. "As operadoras aéreas que costumam viajar para Portugal, a Delta e a United, já mostraram interesse em repor a conetividade aérea com o nosso país, o que naturalmente será determinante para que os turistas voltem a escolher Portugal como destino", refere ainda Luís Pedro Martins.

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