É um dos hotéis mais luxuosos da Suíça, já hospedou artistas como Michael Jackson, Clark Gable e Luciano Pavarotti e prepara-se para fechar as portas por tempo indeterminado, já no fim de agosto. O surto pandémico de COVID-19 afastou a clientela e a administração da requintada unidade hoteleira, temendo o agravamento dos prejuízos, decidiu suspender a atividade. A decisão afeta mais de 130 colaboradores. "Era a única solução possível", garante Eric Favre, o diretor do hotel.
O encerramento das fronteiras e a consequente redução das ligações aéreas reduziu drasticamente o número de turistas na cidade, à semelhança do que se verificou um pouco por todo o mundo. Sem reservas para os próximos meses, a administração do emblemático hotel, que se manteve sempre aberto, não teve alternativa. "Suspendemos as nossas operações até que os negócios retomem mas tememos que a falta de clientes se prolongue até 2022", desabafa, inconformado, Eric Favre.
Inaugurado em 1875, o Le Richemond começou por ser uma pequena pensão criada pelo empresário Adolphe-Rodolphe Armleder. Depois da II Guerra Mundial, o seu neto, Jean Armleder, transformou-o no luxuoso hotel que é hoje. Uma das suas 109 habitações é a Royal Armleder Suite, com 230 metros quadrados, com duas varandas com vista para o lago Lemano e para as montanhas dos Alpes, que já integrou a lista das 10 suites mais caras do mundo. Pertence à Dorchester Collection desde 2011.
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