Na sessão de 18 de junho (18h30) o chefe Leopoldo Garcia Calhau criou um petisco, um prato ou um doce em harmonia com cada um dos azeites. Tudo isso combinado com vinhos de Trás-os-Montes e da região de Lisboa e com uma aula de olivicultura informal orientada por Francisco Pavão.
Tendo em conta a necessidade de criação de massa crítica para a competição no mercado interno e externo, nove jovens olivicultores de Trás-os-Montes juntaram-se e, com seis marcas distintas de azeite, criaram o projeto YEP – Young EVOO Producers, que em português traduzimos por Jovens Produtores de Azeites Virgem Extra (EVOO é a sigla em inglês para azeite virgem extra).
Os jovens produtores são Francisco Mendonça e Moura e Bernardo Eiró, pela marca 2 à Tua; Edgar Morais, pelo azeite Caixeiro; Francisco e António Pavão, pela Casa de Santo Amaro; Conceição e António Manso, pela marca Casa Valpereiro, Pilar Abreu Lima, pelo Magna Olea e Francisco Rocha Pires, pelo azeite Montalverne. Todas estas marcas com selo de Denominação de Origem Protegida Trás-os-Montes.
O projeto YEP suporta-se em cinco valores: Ambição, Confiança, Diversidade, Irreverência, Paixão e a Qualidade.
Os jovens agricultores YEP não compram azeites em lagares para embalar com marca própria. Eles transformam as azeitonas dos seus diferentes olivais – com micro terroir específicos – e assumem que cada garrafa de azeite é um presente que sai da terra. Com muito esforço.
No projeto YEP há biólogos, arquitetos, professores universitários, advogados, gestores, dirigentes e associações agrícolas ou designers, mas todos estão genuinamente comprometidos com a agricultura.
De acordo com os promotores desta iniciativa, numa garrafa YEP há muito mais do que azeite. Há sabor, há história e respeito pela natureza. Hoje, o projeto YEP está apenas focado em Trás-os-Montes, mas é desejo dos seus responsáveis estender-se pelo país. O projeto YEP vai dar aos portugueses e ao mundo azeites genuínos, perfeitos, fiáveis e com identidade nacional.
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