Até que ponto o comportamento humano é biologicamente determinado? São apenas as nossas experiências, a educação e o ambiente que definem as nossas atitudes e comportamentos? Ou também existem factores biológicos que os propiciam? Que factores são esses? Como actuam? Será possível manipulá-los através de medicamentos?

Estas são algumas das questões que Diana Prata aborda na sua investigação, que começou por estudar a base genética da doença mental e, em particular, a forma como certas mutações genéticas estão implicadas na esquizofrenia e na depressão bipolar. A sua investigação actual incide sobre um neuromodulador, a oxitocina, e a forma como a sua acção influencia a nossa predisposição para cooperar e nos permite prever os valores e intenções dos outros, assim como a relação com a doença mental.

Diana Prata é Investigadora Principal no Instituto de Medicina Molecular, Universidade de Lisboa, e Professora Convidada no Instituto de Psiquiatria do King's College London onde fez o Doutoramento em Neuroimagiologia Genética.

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