Para que é que lhe trago este tema? Para que tenha oportunidade, uma vez mais, de refletir nas escolhas que tem feito:
- Como é que tem escolhido viver os seus dias?
- O que é que tem norteado as suas decisões nos últimos 3 anos?
- Por quantos anos mais vai protelar viver a vida que sonha, porque a mesma não agrada os demais à sua volta?
- É mesmo necessário ignorar que o seu coração pulsa e almeja mais?
- Escolher manter relações tóxicas é o melhor exemplo que pode dar às crianças que coabitam consigo?
É um bênção reconhecer que de geração para geração são cada vez mais os tratamentos integrativos que ganham expressão, honestamente acredito que somos uns privilegiados. Porém, o mesmo não significa que as pessoas estão per si mais saudáveis.
Infelizmente existem questões bem gritantes: o stress mal vivido (que origina o burnout), o açúcar (que é consumido de forma irracional para compensar questões emocionalmente negligenciadas) e a falta de amor próprio (porque não se ensina às crianças a sentir, a explorar emoções, apenas lhes é pedido que respondam educadamente sobre o que pensam disto ou daquilo – preferencialmente algo que seja politicamente correto – o que transformado crianças em adultos fragilizados à procura das soluções milagrosas para ‘a cura’).
Vivemos stressados porque queremos atingir resultados, vivemos sôfregos de ser reconhecidos, comparamo-nos constantemente com os nossos colegas, familiares e amigos. É difícil de aceitar que o caminho se faz caminhando, é cada vez mais difícil. Hoje em dia tudo tem de ser automático, aguardar é um sacrifício e nós não nascemos para viver sacrifícios. Não? Curiosamente, cada vez que dizemos sim quando sentimos que o que gostaríamos de dizer seria não estamos a sacrificar a nossa alma, estamos a desrespeitar a nossa verdade.
Existem sacrifícios pelos quais vale apena viver, pois quando alcançamos o que nos faz vibrar numa frequência de amor validamos que todo o esforço para atingir o fim foi precioso e necessário, o que difere dos sacrifícios que engolimos e calamos para não falhar ao outro, a quem entregámos o nosso poder pessoal.
Está a tornar-se comum nas empresas hastearem-se bandeiras sobre a igualdade, felicidade e a autenticidade. E onde é que se vive a humanidade das distintas perspetivas coabitarem no mesmo espaço, onde é que se acolhem as mesmas distintas perspetivas para reforçar uma estratégia?
Podemos olhar para as relações como olhamos para as empresas: será que enquanto consumidores das nossas relações estamos satisfeitos com o atendimento ao cliente? Os serviços respondem exatamente ao que estava redigido em proposta? Talvez se fechem os olhos aos Termos e Condições, estamos ‘cegos’ de amor…ou será de pudor? Pudor de viver em verdade, com medo de não sermos ‘adjudicados’? A concorrência é massiva, mas já percebemos que as histórias mais genuínas, onde as vulnerabilidades são um ponto forte e não uma fraqueza, tendem a ter resultados mais promissores.
Então, se vamos viver cada vez mais anos, que sejam mais anos de amor, mais anos conscientes, mais anos onde procuramos viver diariamante a nossa melhor versão, criando assim infraestruturas mais robustas para as gerações futuras.
Vamos respeitar o nosso corpo, que é o nosso veículo; vamos respeitar a nossa mente, que precisa de mais momentos no offline e vamos por favor respeitar o nosso coração. que é dotado de uma inteligência ancestral.
Vamos atuar na prevenção!
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Soraia Sequeira é Life Coach e há três anos iniciou a sua viagem de autoconhecimento, por via da astrologia. Desde então, certificou-se em Coaching, Practitioner de Programação Neurolinguistica (PNL) e em Practitioner Time Line Therapy. Atualmente encontra-se a estudar Psicologia Transpessoal, com Constelações Familiares e Hipnose, e vai iniciar em breve o Master em Programação Neurolinguistica.
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