A Trump Media & Technology Group, empresa detentora desta futura rede social, ainda não confirmou se esta é a data para o lançamento da aplicação, segundo a agência AFP.
A futura plataforma é apresentada pelo ex-presidente republicano como uma alternativa ao Facebook, Twitter ou YouTube, redes sociais das quais foi banido por incentivar apoiantes seus à violência, antes do ataque ao Capitólio, ocorrido em 06 de janeiro de 2021.
A Trump Media & Technology Group revelou no início de dezembro, em comunicado, que captou 1.000 milhões de dólares [cerca de 890 milhões de euros] em investimentos por parte de um grupo de investidores anónimos, após ter captado 293 milhões de dólares [cerca de 260 milhões de euros] em setembro, fruto de uma parceria com a Digital World Acquisition, denominada como DWAC.
No total, excluindo as taxas de transação, a Trump Media & Technology Group tem cerca de 1,25 mil milhões de dólares [cerca 1,11 mil milhões de euros] para rivalizar com a concorrência no mercado de redes sociais dirigido a ultraconservadores, já muito concorrido.
A rede social Gettr, lançada no início de julho pelo ex-assessor de Donald Trump, Jason Miller, juntamente com as plataformas Parler e Gab, estão já implementadas junto de apoiantes do ex-presidente como alternativas que conservam a liberdade de expressão e escapam da censura das redes sociais do grande público.
Recentemente a Gettr teve uma grande vitória graças a um ‘tweet’ do apresentador e comediante Joe Rogan, que tem o podcast mais popular do mundo, e que no domingo apelou aos seus assinantes a juntarem-se a ele naquela rede social.
A futura rede social de Donald Trump será alojada na RightForge, uma infraestrutura de internet de pendor conservador, segundo anunciado no final de outubro pelo presidente da empresa, Martin Avila.
Batizada de “Truth Social” (“Verdade Social”), a rede social do ex-presidente deverá ter mais de 75 milhões de usuários, disse Ávila ao site de notícias Axios.
O Facebook baniu indefinidamente Trump em 07 de janeiro de 2021, acusando o ex-presidente de usar a sua plataforma para incitar os seus partidários à violência, antes do ataque ao Capitólio. A sanção foi então reduzida para dois anos.
O Twitter também suspendeu permanentemente a conta presidencial, com quase 89 milhões de assinantes, “por causa do risco de mais incitação à violência”.
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