Este ano aumenta o número de inquiridos que tencionam gastar apenas até 100 euros, mais +19 p.p. que em 2021. Já 33% pretendem gastar entre 101 euros e 250 euros, 18% entre 251 e 500 euros e 9% admitem querer gastar mais de 501 euros (-3 p.p.). A atual situação económica, e consequentemente a diminuição do poder de compra dos portugueses, poderá explicar esta diminuição do valor médio.
De acordo com os dados, a maior parte desse valor será gasto em presentes, 126 euros, menos 21 euros comparando com o ano anterior. Em segundo lugar, seguem-se os gastos em mercearia para a preparação da mesa de consoada e de Natal: 93 euros – menos 47 euros. As decorações de Natal voltam a ser a categoria em que os portugueses menos tencionam gastar, ainda que este ano se observe um aumento do valor alocado, 19 euros, mais 7 euros do que em 2021.
Analisando as faixas etárias, verifica-se que os mais jovens, dos 18 aos 24 anos, são os que procuram gastar menos neste período, 182 euros em média. Por outro lado, os inquiridos dos 55 aos 74 anos são os que vão gastar mais: 273 euros em média – mas estão também entre os que mais dividem o seu orçamento de igual forma pelos presentes (47%) e pela mercearia (47%).
A nível regional, espera-se que na Região Norte o valor médio de gastos seja mais elevado, cerca de 237 euros, dos quais 39% serão alocados à mercearia e 53% aos presentes. De seguida, os inquiridos da região Sul, preveem gastar em média 221 euros e os da região Centro cerca de 201 euros.
Comparando as zonas metropolitanas de Lisboa e Porto, os dados revelam que os portugueses residentes na área metropolitana do Porto vão gastar mais 34 euros do que os de Lisboa, sendo os gastos médios de 282 euros no Porto versus 248 euros em Lisboa.
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