A verdade é que também existem bons exemplos e histórias de boa vizinhança – e é precisamente para também conseguir ter relações saudáveis com os seus vizinhos que a Loja do Condomínio lhe deixa aqui alguns segredos que podem ajudar nesse sentido:
Cumpra o que lhe compete
Viver em condomínio obriga ao cumprimento de determinadas regras e normas. Por isso, comece por cumprir aquilo que é suposto e que está tanto previsto na lei como no Regulamento Interno do seu condomínio, para garantir não só o contributo para o bom funcionamento do edifício, como também para não ‘provocar’ inimizades com os outros condóminos;
Cumprimente
Por vezes, são as pequenas coisas que fazem toda a diferença e no condomínio aplica-se exatamente o mesmo princípio. Com as corridas da vida, é normal que se saia e entre no condomínio sem dar a devida atenção aos vizinhos com que nos cruzamos. No entanto, um simples ‘olá!’ pode ser o suficiente para alimentar relações respeitosas e cordiais com as pessoas com quem temos de partilhar o edifício;
Ouça (mas mesmo)
Seja nas conversas na entrada do condomínio ou nas reuniões de condóminos, é normal que, por vezes, não concordemos com as opiniões dos vizinhos. No entanto, isso não tira importância ao que eles pensam – afinal, para eles aquilo em que acreditam é tão importante quanto é para si aquilo que defende. Por isso, quando os vizinhos estiverem a apresentar as suas ideias, tente ouvir do princípio ao fim – até para garantir que entende realmente bem as mensagens;
Tente entender a origem dos raciocínios
Há orientações psicoterapêuticas que defendem que todas as nossas ações têm um fundamento positivo (pelo menos, para o outro). Por isso, mesmo que não concorde com as ideias do outro, tente compreender a base do seu raciocínio e aceite que nem sempre temos princípios idênticos;
Argumente com razoabilidade
Pronto, não se entende com um vizinho e os ânimos exaltaram-se. Tente, no entanto, controlar o seu estado emocional e argumentar com factos, calma e respeito pelo outro – afinal, já sabemos que muitas vezes perdemos a razão não pelo conteúdo, mas antes pelo tom e pela forma como comunicamos;
Assuma os erros
Já todos sabemos que "errar é humano", mas também é (ou deveria ser) "humano" reconhecer os próprios erros. Teve uma postura incorreta com um vizinho ou falhou algum compromisso? Peça desculpa. Afinal, é precisamente neste nosso lado humano e próximo que conseguimos alimentar relações mais saudáveis com os nossos pares;
Dê o exemplo
Se gostava de ter vizinhos mais simpáticos, empáticos e cumpridores, de nada vale “apontar o dedo” se não der o exemplo. Por isso, basta seguir as sugestões aqui deixadas para que seja, sem dúvidas, um exemplo de vizinho(a) e de condómino(a)!
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