"Neste projeto pessoal, o meu objetivo é explorar a natureza da fluidez sexual e mostrar a semelhança entre diferentes tipos de relacionamento (heterossexuais e homossexuais), fotografando casais da nossa cultura contemporânea", explica Wanda Martin no seu site.
"Lovers" é uma série fotográfica da responsabilidade de Wanda Martin, uma jovem que se divide entre Budapeste e Londres. A série retrata a temática LGBT e o projeto começou " a partir do ponto de vista dos estudos de género", sendo que a jovem pretende "celebrar o Amor por excelência e mostrar que o amor e a sexualidade não dependem de sexo ou de género, apenas de pessoas".
"Lovers" retrata um conjunto de casais na intimidade dos seus quartos. O projeto de Wanda Martin ainda está em fase de desenvolvimento e pretende continuar a investigar "a natureza da sexualidade, do amor e da identidade", conclui a jovem.
Recorde-se que a adoção de crianças por casais do mesmo sexo é permitida em vários países da Europa (Holanda, Suécia, Espanha, Principado de Andorra, Bélgica, Islândia, Noruega, Dinamarca, Reino Unido, França, Luxemburgo, Malta, Eslovénia, Irlanda), sendo que o primeiro país a votar a lei foi a Holanda, em 2001, tendo sido também o primeiro país da Europa a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Fora da Europa, o Canadá foi o primeiro país a permitir a adoção de crianças de casais do mesmo sexo, em 1995, apesar de nem todos os estados serem abrangidos por esta lei. Outros países do mundo como África do Sul, Israel, Uruguai, Argentina, Brasil, Nova Zelândia, México e Colômbia também já o permitem. Nos Estados Unidos a adoção conjunta entre pessoas do mesmo sexo é permitida em todos os estados à exceção do Missisipi. No entanto, o direito de adoção abriu caminho para que, em junho deste ano, o casamento entre pessoas do mesmo sexo fosse permitido em todo o país.
Em diversos países e territórios está, também consagrado o direito à co-adoção de crianças, sendo possível na Finlândia, na Croácia, na Eslovénia (que só permite a adoção de filhos biológicos), na Alemanha, no estado de Victoria, na Austrália, e na Estónia, a partir de janeiro de 2016.
Este tema também está em discussão na Áustria, que prevê mudar a lei já em 2016.
Veja as imagens.
Comentários