“O Diário de Renia Spiegel”

Um livro que nos traz a vida de uma rapariga à sombra do Holocausto. Recentemente redescoberto, setenta anos depois, “O Diário de Renia Spiegel” é descrito como sendo um clássico da literatura do Holocausto. Escrito com a clareza e habilidade que lembra Anne Frank, é um testemunho dos horrores da guerra.

“15 de julho, 1942, quarta-feira. Lembre-se deste dia; lembre-se bem para dizer às gerações vindouras. Desde as oito horas de hoje que estamos trancados no gueto. Eu moro aqui agora. O mundo está separado de mim e eu estou separada do mundo”.

Renia Spiegel é uma jovem rapariga que sonha vir a ser poeta. Mas Renia é judia e vive na Polónia em 1939. Quando a Rússia e a Alemanha invadem o seu país, o mundo de Renia desvanece-se. Separada da mãe, a sua vida assume novos contornos em Przemysl, onde assiste ao desaparecimento de outras famílias judias e, finalmente, testemunha a criação do gueto. Mas, apesar da guerra, Renia encontra beleza nas coisas mais simples e partilha-o na sua poesia, começa a traçar o seu caminho como escritora e apaixona-se pela primeira vez. Partilha o primeiro beijo com Zygmunt poucas horas antes dos nazis chegarem à sua terra natal e será Zygmunt a escrever o último e comovente texto no diário de Renia.

Lançamento previsto em março de 2020.

“O Diário de Renia Spiegel”
Capa da edição inglesa.

Will

O ator norte-americano Will Smith revela as chaves do seu sucesso no cinema, na música, na vida. Coescrito com Mark Manson, “Will” é um livro baseado na experiência de vida do ator e na forma como superou um passado desafiante de dependência e agressividade através da sua vontade. Um relato de como o protagonista aprendeu a trabalhar as emoções para chegar a um lugar de paz consigo, com os seus e com o mundo. Will Smith é um dos atores mais bem-sucedidos de todos os tempos e foi considerado pela Forbes o ator mais rentável do mundo. Com mais de uma dezena de milhões de seguidores nas redes sociais, é reconhecido na música e no cinema.

Mark Manson é o autor bestseller que ocupa os tops de vendas dos livros de não-ficção há mais de um ano com o livro “A Arte Subtil de Saber Dizer que se F*da”.

Lançamento previsto em maio de 2020.

will
Will Smith.

Viva a Vagina!

Um livro que nasceu após o sucesso de um vídeo no Youtube, com mais de sete milhões de visualizações, a que se seguiu uma TedTalk assistida por mais de dois milhões de pessoas e transcrita para 24 línguas. Com direitos de tradução vendidos para 35 países, já foi tema de capa de grandes revistas internacionais e é considerado o homólogo de “A Vida Secreta dos Intestinos”, aplicado aos órgãos genitais femininos.

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Em “Viva a Vagina!” descobrimos toda a verdade sobre orgasmos femininos, a dança mensal das hormonas (e a infame TPM) e o que e exatamente a vulva. De forma direta e bem-humorada, oferece-nos também explicações detalhadas sobre os diferentes métodos contracetivos, doenças venéreas ou como o uso de meias pode revolucionar a vida sexual.

As autoras, Nina Brochmann e Ellen Stokken Dahl desmistificam o órgão sexual e reprodutivo feminino, num livro também para homens.

Lançamento previsto em março de 2020.

viva a vagina
Capa da edição brasileira.

“O avô tem uma borracha na cabeça”

O que fazer quando alguém de quem gostamos nos começa a esquecer? Esta é a história da amizade entre um avô que lentamente vai perdendo as memórias e o neto inventor que se dedica a descobrir uma cura.

Através da sensibilidade de uma criança, chega-nos a lição mais importante: o amor é mais forte do que o esquecimento. Um livro com autoria de Rui Zink, escritor e professor no Departamento de Estudos Portugueses na Faculdade da Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É autor de uma obra diversificada e multifacetada. A obra conta com ilustrações da brasileira Paula Delecave. Trabalha há mais de uma década em publicações de arte sobre artistas brasileiros.

Publicado em janeiro de 2020.

AVÔ

“O Rei recebe”

Há duas maneiras de contar uma história: como sucedeu e como a vivemos. O espanhol, vencedor do Prémio Cervantes em 2016, Eduardo Mendoza, regressa aos escaparates nacionais com um romance que nos faz sorrir e, sobretudo relembrar. Barcelona 1968, Rufo Batalla recebe o seu primeiro encargo como jornalista: cobrir o casamento de um príncipe exilado com uma dama da alta sociedade. Coincidências e mal-entendidos levam-no a travar amizade com o príncipe, que lhe encomenda, entre outras coisas, a escrita da sua história. O opressivo ambiente da Espanha franquista leva-o a viajar para Nova Iorque, onde virá a ser testemunha dos grandes fenómenos sociais e culturais dos anos setenta do século passado: os movimentos antirracista, gay e feminista, as novas vanguardas artísticas.

Publicado em janeiro de 2020.

o rei recebe

“O Breve Reinado de Pepino IV”

O escritor nobelizado John Steinbeck convoca em “O Breve Reinado de Pepino IV” o seu lado mais mordaz, numa sátira política. Publicada inicialmente em 1957, esta aventura lembrava ao mundo os valores republicanos que impulsionaram a democracia europeia: liberdade, igualdade e… oportunidade.

Conta-nos o livro: ninguém sabe ao certo explicar o que levou ao fim do sonho da Revolução Francesa. A verdade e que, descontentes com o presidente em funções, os partidos franceses no poder veem-se, num fevereiro do século XX, reunidos durante longos dias de discussão, e acabam por votar unanimemente uma solução impensável: restaurar a monarquia.

E assim que o astronomo amador Pepino Arnulf Heristal, descendente de Carlos Magno, se vê coroado rei. No fundo, Pepino, Marie, a sua mulher, e Clotilde, a nova princesa, não entendem o que fazer enquanto familia real, mas esta tudo bem, pois os jogos de bastidores continuam a controlar o Governo.

Lançamento previsto em fevereiro de 2020.

o breve reinado

“O comboio das crianças”

O fenómeno italiano escrito pela napolitana Viola Ardone, atualmente em tradução para 25 línguas. Em 1946, Amerigo deixa o seu cantinho em Nápoles e parte num comboio. Não sozinho, mas no meio de milhares de outras crianças do sul de Itália, para atravessar o país e passar alguns meses com uma família do Norte, enquanto a sua terra natal se reconstrói do caos e da destruição.

Com o espanto típico de uma criança de sete anos e a astúcia de um rapaz de rua, Amerigo mostra-nos uma Itália que renasce da guerra e conta-nos como, mesmo renunciando a tudo – até ao amor da mãe – é nessa viagem que descobre o seu verdadeiro destino.

A autora trabalhou em edição escolar e é atualmente professora de italiano e latim no ensino secundário. Publicou dois romances, "La ricetta del cuore in subbuglio" (2012) e "Una rivoluzione sentimentale" (2016).

Lançamento previsto em maio de 2020.

o comboio das crianças

As piores crianças do mundo

“Quando pensavas que era seguro voltar à tua estante, elas estão de volta. Mas agora é pior. Muito pior! Apresentamos-te As piores crianças do mundo! Pousa o livro e foge. A sério”. É assim que nos é descrito o último volume da trilogia do mais famoso autor infantojuvenil do Reino Unido.

David Walliams nasceu em Inglaterra em 1971, e é um ator britânico de comédia, conhecido pela parceria com Matt Lucas, na série Little Britain, e pelas intervenções hilariantes no conhecido programa Britain’s Got Talent. Em 2008, tomou o mundo da literatura infantil de assalto e é, atualmente, o autor de crescimento mais exponencial no Reino Unido. Os livros de David Walliams estão traduzidos em 53 línguas, venderam mais de 33 milhões de exemplares em todo o mundo. A crítica compara-o a um dos mais emblemáticos autores de sempre no género, Roald Dahl.

Publicado em fevereiro de 2020.

as piores crianças do mundo

As aves não têm céu

Do português Ricardo Fonseca Mota, vencedor do Prémio Revelação Agustina Bessa-Luis 2015, chega-nos uma obra que nos traz um homem vagueando pelas noites, revisitando o passado e a culpa que lhe vai consumindo os dias. A mulher trocou-o por outro e levou consigo a sua única filha, ainda pequena. Na semana de férias em que finalmente pode estar com ela, sofrem um acidente de viação que resulta na morte da filha.

A culpa e o passado cruzam-se neste romance feito de gente que vive no escuro, como o taxista que varias vezes apanha este pai e o transporta pela cidade silenciosa, e os dois companheiros com quem desde a morte da filha partilha o espaço.

Publicado em janeiro de 2020.

as aves não tem céu

Chuva Miúda

Considerado unanimemente pela crítica espanhola como o melhor romance de 2019, “Chuva Miúda” conta com autoria do espanhol Luis Landero. Conta-nos a história: Gabriel decide celebrar o octogésimo aniversário da mãe e, para isso, terá de

contactar as irmãs a fim de reunir a família para a feliz ocasião. Todavia, estes telefonemas entre irmãos despertam rancores antigos, relembram erros do passado e põem em confronto diferentes visões do mesmo episódio. Aurora, a discreta mulher de Gabriel, é a confidente pela qual passam todas as histórias que durante anos estiveram guardadas no mais fundo de cada uma das personagens.

Luis Landero estreou-se na literatura em 1989 com o romance “Jogos da Idade Tardia” (Prémio da Crítica e Prémio Nacional de Narrativa 1990), a que se seguiram inúmeros títulos, entre eles “Júpiter” (XV Prémio Arcebispo Juan de San Clemente).

Publicado em fevereiro de 2020.

chuva miuda

A Cozinheira de Castamar

Clara, uma jovem caída em desgraça, sofre de agorafobia desde que perdeu a mãe de forma repentina. Graças ao seu prodigioso talento para a culinária, consegue chegar ao ducado de Castamar para trabalhar nas cozinhas. A sua chegada revoluciona o mundo de Don Diego, o duque, que desde que perdeu a mulher num estranho acidente, vive alheado do mundo na sua enorme mansão, rodeado pelos criados. Clara descobrirá rapidamente que a calma que envolve o terreno é o prelúdio a uma tormenta devastadora, cujo centro será Castamar, o seu senhor e, finalmente, ela própria.

Com o seu primeiro romance, Fernando J. Múñez tece uma prosa requintada no detalhe e delicada nas emoções. Esta sua narrativa oferece-nos uma trama complexa de personagens, intrigas, amores, invejas, segredos e mentiras que se entrecruzam numa recriação da Espanha de 1720.

Fernando J. Múñez descobriu o encanto pela escrita ainda criança. Com 18 anos desenvolveu os primeiros guiões de cinema. Depois de se licenciar em Filosofia, iniciou a sua carreira como realizador de publicidade, completando a formação académica em Cinematografia nos Estados Unidos. Em 2012 realizou “Las nornas”, exibido no Festival de Cinema de Alicante e na Seminci (Semana Internacional de Cinema) de Valladolid.

Lançamento previsto em março de 2020.

A Cozinheira de Castamar