Desertou da guerra aos 22 anos. O facto de ter o passaporte apreendido não impediu Arad Winwin de fugir do Irão. "Eu sabia que nunca poderia ter lá o tipo de vida que me faria feliz", justificaria. Depois de atravessar montanhas cobertas de neve na Turquia, foi intercetado e preso. Esteve encarcerado durante seis meses, sem falar uma única palavra de turco. "Foi horrível", recorda. Durante esse tempo, os pais contrataram um advogado.
Para não ser deportado para o país natal, onde o mais provável era ser morto, Arad Winwin fez tudo para conseguir integrar o programa de refugiados da Organização das Nações Unidas (ONU). Chegou a Dallas, nos EUA, sem falar inglês e com apenas 300 dólares, cerca de 275 euros, no bolso. Arranjou trabalho numa empresa de elevadores mas, pouco depois, já trabalhava como go-go dancer num clube noturno. A pornografia viria pouco depois.
Além de participar regularmente em filmes para adultos, desenvolveu também um serviço de vídeo pré-pago que promove através das redes sociais. Mediante o pagamento de 19,99 dólares por mês, cerca de 16,30 euros, os subscritores do serviço têm acesso a vídeos, transmissões em direto e até a possibilidade de trocar mensagens com o ator e modelo de origem persa que também integra o grupo de modelos e animadores Trophy Boys.
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