Pesquisa indica que os bens materiais são secundarizados e que os afetos ganham terreno na celebração do Dia da Mulher, revela o Gabinete de Estudos de Mercado e Opinião do IPAM.
Segundo o relatório, a maioria das mulheres pretende receber flores (48,7%) ou uma surpresa, atenção e carinho (10,3%).
Em relação ao local de compra das prendas, o comércio tradicional (48%) é o mais apontado, seguido dos mercados (10,4%) devido ao caráter da oferta (flores). 36% dos inquiridos preferem o centro comercial. O estudo, levado a cabo com o objetivo de avaliar o grau de reconhecimento do 8 de março, revela ainda que a maioria dos entrevistados conhecem ou já ouviram falar do Dia da Mulher (96,1%), ainda que mais de metade (51,8%) afirme não saber qual o dia ou então erre na data. Apesar de considerarem o Dia da Mulher como uma data importante (55,8%), 64,2% dos entrevistados que reconhecem a data assumem não ter a intenção de a celebrar.
Das mais de cinco centenas de respondentes, há quem coloque o 8 de março na categoria dos dias “normais” (31,4%), outros falam em dia de atenção especial às mulheres/dia de homenagem (42,5%) ou até mesmo um dia para celebrar conquistas sociais, políticas e económicas (12%), mas todos concordam que é uma data de referência do calendário das famílias portuguesas.
Quanto à perspetiva que ambos os sexos têm da efeméride, pelo prisma feminino, o Dia da Mulher é um dia de atenção especial (21,4%), de homenagem (16%) e uma data para celebrar conquistas sociais, políticas e económicas (15,2%).
Não obstante, 31,5% das entrevistadas não dá especial importância ao dia. Para os homens, o 8 de março assume-se como um dia de atenção especial e homenagem às mulheres (48,3%), contrastando com os 31,2% de entrevistados que o classificam como um dia normal.
O GEMEO/IPAM realizou a entrevista telefónica a 511 indivíduos de ambos os sexos.
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