O cancro da mama é o mais comum entre as mulheres, (a seguir ao cancro da pele), e corresponde à segunda causa de morte por cancro, na mulher.

Anualmente são detetados cerca de 4500 novos casos e 1800 mulheres ainda morrem com esta doença, pelo que urge a sua detetação precoce.

Neste sentido, o auto-exame – basta apalpar a mama em busca de algum caroço ou zona mais dura/áspera - é fundamental, pois muitos cancros da mama são descobertos pelos próprios doentes através de sinais como: inflamação que não passa; tosse ou rouquidão persistente; má digestão ou dificuldade ou dores ao engolir; alteração visível em sinal ou verruga; alteração nos hábitos intestinais ou urinários; hemorragia ou descarga não usual.

Um pouco por todo o país pululam iniciativas para chamar a atenção para o cancro da mama. A partir do dia 28 de outubro, a Liga Portuguesa Contra o Cancro disponibiliza uma Unidade Móvel de Rastreio, de modo a aproximar o Rastreio da residência das mulheres, no concelho de Santarém, nomeadamente, nas freguesias de Tremês, Alcanede e Pernes.

Esta ação é gratuita e dirige-se a mulheres entre os 45 e os 69 anos de idade, havendo uma equipa de cinco médicos radiologistas que asseguram a leituras dos exames (segundo o método da dupla leitura cega) e efetuam outros exames complementares de diagnóstico, nos casos em que o exame radiológico não seja conclusivo.

Mas o cancro da mama não afeta só as mulheres. Em Portugal,cerca de 1% de todos os cancros da mama são no homem e a maioria da informação apresentada é também aplicável ao sexo masculino.

Não obstante, a investigação continua a esclarecer questões relacionadas com o cancro da mama e todos os dias são descobertos novos fatos que podem ajudar a prevenir, detetar e tratar esta doença.