A presidente da APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima – admitiu hoje que a situação financeira da instituição “está também difícil”, no contexto de crise, mas sublinhou que, “para já, estão afastados despedimentos ou encerramento de projectos”.
“ [A nossa situação] está também difícil, como estão todas as entidades que cumprem missões com subsídios do Estado”, admitiu Joana Marques Vidal, à margem da assinatura de um protocolo de cooperação com a Polícia Judiciária.
Joana Marques Vidal explicou que parte dos fundos que permitem à instituição funcionar advém de um protocolo celebrado com cinco ministérios, sendo que o que vigora actualmente tem uma duração de três anos e terá que ser renegociado no final deste ano.
“Os compromissos do lado do Estado têm estado a ser cumpridos, aquilo que já está protocolado. Claro que nos preocupa o futuro, mas esperemos que os termos de renegociação deste protocolo nos permitam continuar a exercer a nossa missão”, disse a presidente da APAV.
“Neste momento ainda temos capacidade para desempenhar a nossa acção, mas é preocupante. Sempre tivemos cuidado com o controlo de custos, agora é redobrado. Tudo o que é possível cortar, corta-se”, disse.
Fonte: Lusa
21 de Abril de 2011
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