Apesar de se ter verificado um claro predomínio das preocupações com os resíduos plásticos na Europa, existem diferenças entre os países que fizeram parte do estudo.
Na Hungria (31%) e na Suécia (29%), por exemplo, as preocupações com as mudanças climáticas prevalecem sobre as que se associam aos resíduos plásticos. Em oposição, na Rússia, na Eslováquia e na República Checa os resíduos plásticos são considerados o maior problema.
Em resposta a estas preocupações, e de forma a mitigar os efeitos nocivos que daí podem resultar, os cidadãos europeus têm alterado os seus hábitos de consumo, em prol da redução do uso de plástico. Conforme mostram os dados obtidos com o estudo da GfK, mais de oito em cada dez compradores afirmam usar os seus próprios sacos de supermercado (88%), utilizar utensílios e panos de limpeza reutilizáveis (84%) e possuir uma garrafa "recarregável" para beber líquidos (81%).
Na grande maioria dos países analisados, os consumidores afirmam que esperam que os fabricantes e os governos tomem as primeiras medidas, e consideram que são apenas parcialmente responsáveis por lidar com o desafio dos resíduos de plástico. No entanto, esta opinião diverge de país para país. A pressão sobre os fabricantes é maior em países como a Suécia, a República Checa e a Holanda, com metade dos consumidores a responsabilizá-los.
Em contrapartida, na Polónia e na Itália, os consumidores consideram que a gestão dos resíduos de plástico é muito mais uma responsabilidade partilhada. A Rússia é apresentada como um caso isolado, onde até 65% afirma que o Governo deveria ser o único a agir. Apesar destas diferenças, partilha-se uma ideia comum: os retalhistas são vistos como menos responsáveis por agir (média de 7% entre os países).
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