A Quercus sugere algumas recomendações para navegar de forma energeticamente mais eficiente, frisando que o recurso ao teletrabalho, a realização de formações e compras ‘online’, assim como a pesquisa de notícias, visualização de séries, jogos ou navegar nas redes sociais fez disparar o tráfego na Internet, que segundo dados das operadoras de telecomunicações aumentou quase 70%.
Entre as medidas propostas pela associação ambientalista estão o envio de hiperligações nos ‘emails’ em vez dos habituais anexos, reduzir sempre que possível o tamanho dos documentos anexados, anular a subscrição de newsletters que não tenham interesse, apagar os e-mails que já não são necessários, limpar frequentemente a reciclagem, evitar o uso dos motores de pesquisa para procurar ‘sites’ dos quais se sabe o endereço, eliminar aplicações que já não são usadas e desligar da corrente todos os aparelhos eletrónicos que não estão a ser usados.
A Quercus admite que no contexto atual de pandemia a paragem dos setores industrial e de serviços originou um decréscimo no consumo de eletricidade e, consequentemente, uma redução nas emissões de CO2, mas contrapõe que no setor residencial a tendência é contrária, com uma maior utilização de equipamentos domésticos, aumento de horas a cozinhar, gastos mais avultados em aquecimento e mais horas de utilização dos equipamentos de entretenimento e informática.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 409 mortes, mais 29 do que na véspera (+7,6%), e 13.956 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 815 em relação a quarta-feira (+6,2%).
Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado no dia 02 de abril na Assembleia da República.
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