Este montante representa uma queda de 33% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas os encargos para as seguradoras não vão diminuir, indicou o grupo suíço num comunicado, destacando o aumento de incidentes causados pelas alterações climáticas.

O montante das perdas económicas calculado também ficou abaixo da média dos últimos 10 anos, que tem sido de cerca de 108 mil milhões de dólares para os primeiros seis meses do ano.

No entanto, os custos que as seguradoras vão ter de cobrir aumentam 4% para 42 mil milhões de dólares, dos quais 40 mil milhões dizem respeito a catástrofes naturais, indicou o grupo, salientando que normalmente nos primeiros semestres os custos são menores do que nos segundos, que coincidem com a época de furacões no Atlântico Norte.

Para as seguradoras, trata-se do semestre mais caro desde 2011, quando as contas subiram bastante devido a sismos no Japão e na Nova Zelândia.

Em média, a fatura para as companhias de seguros nos últimos 10 anos situa-se em cerca de 33 mil milhões de dólares, precisou.

“Os efeitos das alterações climáticas manifestam-se em temperaturas mais elevadas, subida do nível das águas, precipitação mais irregular e condições climáticas mais extremas”, refere Martin Bertogg, um dos responsáveis da Swiss Re, citado no comunicado.

Só a tempestade de inverno Uri, que atingiu os Estados Unidos em fevereiro com uma onda de frio que atingiu o Texas, teve 15 mil milhões de dólares em perdas que estão cobertas por seguros.