Produtos de aforro do Estado

Para quem não quer risco, os produtos de aforro do Estado são aqueles que apresentam a melhor relação entre o risco (que é teoricamente zero) e o retorno (que supera bastante a taxa dos produtos alternativos). Para escolher o produto mais adequado deve ter em consideração o horizonte de investimento. assim:

  • Para prazos curtos, pode optar pelos certificados de aforro;
  • Para prazos mais longos, pode optar pelos certificados de tesouro poupança crescimento.

Para saber mais detalhes sobre cada um destes produtos, poderá visitar o site dos CTT onde estes produtos são comercializados.

Seguros financeiros

Outra alternativa para quem não quer assumir risco são os seguros financeiros, nomeadamente os seguros de capitalização e os PPR em formato de seguro. Neste caso, falamos de aplicações de poupança promovidos por companhias de seguros, o que implica um risco superior. Por outro lado, as taxas de retorno não são tão interessantes como as taxas proporcionadas pelo Estado.

Será que o risco é assim tão negativo?

Falámos anteriormente de duas soluções sem risco, pois o aforrador português tende a ser avesso ao risco. No entanto, com a manutenção das taxas de juro como estão, as soluções irão proporcionar sempre taxas muito reduzidas. Assim, estamos a ser “empurrados” para assumir riscos. Mas porque é que o risco tem de ser visto como algo negativo? Não será o reverso da medalha, o retorno, algo também ele a considerar?

Se abraçar o risco, numa carteira diversificada e com uma estratégia coerente, irá estar exposto a um potencial retorno que poderá melhorar a sua qualidade de vida no futuro. Sim, pode vir a perder dinheiro no curto prazo, mas se seguir algumas regras de investimento a probabilidade de sucesso pode ser vantajosa.

Por que não considerar os fundos de investimento?

Os fundos de investimento são soluções que nos permitem investir pouco dinheiro e obter um ótimo nível de diversificação. Têm também a vantagem de nos permitir o acesso a uma equipa de gestores profissional que toma as decisões por nós.

E o imobiliário?

Já parou para pensar por que é que os imóveis não param de subir de preço? Podemos ser tentados a pensar que é por especulação e por outras forças ocultas, mas o certo é que quem tem poupanças acaba por canalizar para o imobiliário o seu dinheiro. Na realidade, é possível investir mais ou menos (se recorrermos ao crédito habitação) e obter taxas de retorno bastante interessantes, considerando que temos um bem imóvel que terá sempre valor.

Para o ajudar a conhecer melhor o investimento imobiliário, lançamos o livro “Guia do Investimento Imobiliário” que está cheio de ideias e de dicas que o vão ajudar com os conteúdos necessários para iniciar o seu caminho.

Nos dias que correm, as soluções de poupança tradicionais não nos trazem níveis de retorno aceitáveis, fundamentalmente porque a banca não quer o nosso dinheiro (ou melhor, não quer pagar pelos nossos depósitos a prazo). Logo, teremos de procurar alternativas e assumir que poderemos ter de assumir algum risco para obter um retorno minimamente aceitável.