Não resisto. Hoje dedico as minhas palavras aos homens. Aos serenos bravos que lidam diariamente com os femininos paradoxos comportamentais. Aos românticos inveterados que, desesperando ou não, vão esperando o seu dia de viver um amor-fusão. Aos Don Juans deste Mundo, que esvoaçam de flor em flor sedentos de erógenos néctares. Sim, é com firmeza que enalteço os homens filhos, os homens pais, os homens maridos, namorados, amigos, amantes; apaixonados ou não; encantadores ou desencantados; protetores ou protegidos. A todos confesso a minha admiração pela coragem que vão tentando fazer nascer em si em cada relacionamento, qualquer que ele seja, com o terrível mistério que para eles representamos. O que pensamos? Como funcionamos? O que sentimos, por eles e por tudo o resto? Que sonhos nos movem? Que medos nos paralisam? O que é que nos ativa a paixão, nos atiça a imaginação e nos fomenta a evolução? Como podem lidar com os nossos velados silêncios, com as nossas oscilações de humor e nuances de sentimentos? Que pactos divinos terão que fazer para nos chegarem algum dia a compreender inteiramente? Pois. É uma tarefa hercúlea, colossal e assustadora.É por isso, queridos homens, que aqui vos deixo carinhosas palavras de alento. Porque por mais difíceis, assustadoras e incompreensíveis que sejam as mulheres, os seus genes de amor estarão para sempre direcionados para a missão de vos amar e cuidar. Ana Amorim Dias
Homens
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Crónica de Ana Amorim Dias
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