A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) defende que o Estado deve focar-se em recuperar as “décadas de atraso” no investimento em cuidados de fim de vida em vez de preocupar-se em dar “instrumentos para matar pessoas”.
O médico e antigo secretário de Estado da Saúde José Martins Nunes defendeu hoje que a despenalização da eutanásia não é uma questão de consciência individual, nem um sinal de progresso civilizacional.
Especialistas portugueses alertam numa resposta publicada na revista The Lancet a um editorial sobre o estado Serviço Nacional de Saúde (SNS) que os cuidados em fim de vida são a “área mais negligenciada da saúde” em Portugal.
O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, confirmou hoje que o partido votará a favor de um referendo sobre a despenalização da eutanásia, caso dê entrada uma iniciativa de cidadãos com esse objetivo no parlamento.
O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu hoje que “o referendo não está em cima da mesa” na despenalização da eutanásia e só no final do processo parlamentar se verá “se a sociedade o quer”.
A líder parlamentar do PS pediu hoje que o debate sobre despenalização da eutanásia se faça de forma serena, esclarecedora e sem "insinuações sobre troca de votos", rejeitando o referendo e o argumento da falta de debate.
O bispo da Guarda considerou hoje que debater a despenalização da eutanásia na Assembleia da República (AR) não será "honesto nem politicamente correto", por o assunto não ter sido abordado na campanha eleitoral das últimas eleições legislativas.
O presidente do PSD, Rui Rio, pediu hoje à bancada parlamentar “dimensão e grandeza” no exercício da liberdade de voto sobre a despenalização da eutanásia, sem falar sobre um eventual referendo.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, disse hoje “não” por duas vezes, contra o referendo e a eutanásia, ou morte assistida, que estará em debate dentro de uma semana no parlamento, e fez um apelo: “não matem”.
Numa nota publicada na página oficial do Presidente da República, é referido que Marcelo Rebelo de Sousa recebeu “pedidos de audiência de um grupo de líderes religiosos de várias confissões, bem como do Bastonário da Ordem dos Médicos”.
O PS é contra a realização de um referendo sobre a despenalização da eutanásia e quer levar o seu projeto a votos logo em 20 de fevereiro, disse hoje à Lusa fonte da direção da bancada.
O Grupo de Trabalho Inter-Religioso Religiões Saúde (GTIR) decidiu não tomar uma posição sobre o referendo à eutanásia porque “há sensibilidades diferentes” dentro da plataforma, afirmou hoje o porta-voz do grupo, José Nuno Silva.
A deputada do PSD Sandra Pereira sugere a "reabertura do debate" sobre a eutanásia na sociedade civil, no relatório hoje apresentado sobre quatro projetos de lei para a despenalização, suscitando reparos por parte do PS e do PCP.
O ex-Presidente da República Cavaco Silva manifestou-se hoje contra a despenalização da eutanásia, considerando que é “um grave erro moral”, e defendeu a realização de um referendo, numa declaração à Rádio Renascença.
Várias associações profissionais católicas criticaram hoje a pressa para votar a despenalização da morte medicamente assistida e defenderam a realização de um referendo nacional.
O Grupo de Trabalho Inter-Religiosos (GTIR) afirmou hoje que a legalização da eutanásia constituiria um “tremendo e grave ato de demissão coletiva” face aos “mais vulneráveis” e um “atentado aos seus direitos fundamentais”.
A deputada não inscrita, Joacine Katar Moreira, disse hoje à Lusa que vai votar a favor dos projetos de lei relativos à despenalização da eutanásia, "um direito" que considerou não ser referendável.
A Conferência Episcopal Portuguesa anunciou hoje o apoio às iniciativas em curso contra a despenalização da eutanásia, nomeadamente a realização de um referendo.
Mais de 400 profissionais de saúde assinaram uma petição pública pela despenalização da morte assistida, lançada pelo Movimento Cívico Direito a Morrer com Dignidade, foi hoje anunciado.
O Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) reúne-se hoje em Fátima, sendo esperado um reforço da posição da Igreja católica em Portugal contra a despenalização da eutanásia, que o parlamento discute no dia 20 de fevereiro.
Representantes de oito confissões religiosas vão reiterar na próxima quarta-feira, em Lisboa, a sua oposição à despenalização da eutanásia em Portugal, anunciou hoje o coordenador do Grupo de Trabalho Inter-Religioso Religiões-Saúde.
O cardeal-patriarca de Lisboa manifestou-se hoje contra a despenalização da eutanásia, admitindo assumir uma intervenção “antes, durante e depois” do debate marcado para 20 de fevereiro no parlamento.
O bispo de Aveiro defende o alargamento da rede de cuidados continuados e paliativos a nível nacional, reforçando que o direito à vida é “inviolável”, numa posição contra a discussão da despenalização da eutanásia, prevista para 20 de fevereiro.