A região de Madrid decidiu restringir, a partir de segunda-feira, a liberdade de movimentos a mais de 850.000 pessoas, 13% dos seus habitantes, de zonas da cidade onde houve um grande aumento dos contágios de covid-19.
A região de Madrid, epicentro da segunda onda de coronavírus na Espanha, reconheceu esta quinta-feira que foi afetada por uma explosão de casos e pediu uma ação "contundente" ao governo central, na véspera do anúncio de restrições à mobilidade da população.
A região de Madrid vai tomar medidas "mais drásticas" para travar o avanço da covid-19, como o “confinamento seletivo" em áreas da cidade com uma maior incidência da pandemia, anunciaram as autoridades regionais.
Perto do aeroporto de Madrid, os guindastes trabalham 24 horas por dia para terminar o "hospital pandémico" até novembro. O problema é que a segunda onda da COVID-19 chegou antes do esperado, colocando todo o sistema de saúde da capital espanhola à prova.
Espanha contabilizou hoje 10.476 novos casos de COVID-19, um aumento de quase 1.500 em relação a quinta-feira, elevando para 498.989 o número de infetados desde o início da pandemia, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.
O Governo regional de Madrid decidiu endurecer as medidas de luta contra a propagação da COVID-19, limitando a partir de segunda-feira a um máximo de 10 pessoas as reuniões em espaços públicos e privados.
Um juiz de um tribunal de Madrid anulou a ordem decretada pelas autoridades madrilenas no âmbito da pandemia do novo coronavírus que ditava, entre outras medidas, a proibição de fumar em locais públicos na capital espanhola, foi hoje divulgado.
Cerca de 2.500 pessoas protestaram hoje na Praça de Colón, em Madrid, contra o uso obrigatório de máscaras e outras medidas de combate à pandemia impostas pelo Governo espanhol, segundo a estimativa avançada pela polícia à agência EFE.
A Comunidade de Madrid decretou hoje o uso obrigatório de máscara de proteção contra a covid-19 em todos os espaços abertos ou fechados e o registo da identidade dos cidadãos em estabelecimentos para o "rastreio" de casos positivos.
As regiões espanholas mais atingidas pela pandemia de covid-19 de Madrid, Barcelona e Castela e Leão passam na segunda-feira à “fase um” de final do confinamento com um alívio das medidas rígidas de luta contra a doença.
A polícia espanhola libertou cerca de vinte pessoas, incluindo portugueses, que viviam confinados num restaurante de Madrid em condições sub-humanas e que eram forçadas a pagar 400 euros por mês para morar num espaço de um metro e meio.
A Comunidade de Madrid encerrou hoje a morgue provisória criada no Palácio do Gelo na capital, a primeira das três abertas na região, com um ato solene em que se prestou homenagem aos mortos devido ao novo coronavírus.
Espanha registou, em 24 horas, 399 mortes por COVID-19. Já morreram 20.852 pessoas neste país. Os números foram divulgados hoje pelo Ministério da Saúde em Madrid.
Espanha registou, nas últimas 24 horas, 757 mortes devido ao novo coronavírus, um número diário que aumenta há dois dias consecutivos depois de quatro a descer, havendo agora um total de 14.555 óbitos, segundo as autoridades sanitárias.
Espanha regista, no total, 3.434 mortos e 47.610 infetados pela pandemia de COVID-19, sendo já o segundo país mais afetado pelo coronavírus SARS-COV-2. Os números foram divulgados esta quarta-feira pelo Ministério da Saúde espanhol.
Os jogadores de futebol e basquetebol do Real Madrid estão de quarentena, depois de ter sido confirmado um caso positivo de coronavírus, e não irão disputar competições nos próximos dias, anunciou hoje o clube espanhol.
As duas dezenas de espanhóis que se encontram na cidade chinesa de Wuhan, epicentro do novo surto de coronavírus, chegarão "em breve" a Madrid e serão transferidos posteriormente para o Hospital Gómez Ulla, anunciou hoje o ministro da Saúde espanhol.