O país tem mais 184 mortes com a doença notificadas nas últimas 24 horas, depois das 40 comunicadas na quinta-feira, aumentando o total de óbitos para 29.418.

Madrid continua a ser a comunidade autónoma com o maior número de novas infeções, 3.245 nos números contabilizados hoje, um terço do total nacional.

Deram entrada nos hospitais com a doença desde quinta-feira 1.070 pessoas, das quais 311 em Madrid, 141 na Andaluzia e 93 na Catalunha.

Tiveram alta do hospital 852 pessoas com o novo coronavírus, o que significa que o número de internados está a aumentar, estando hospitalizadas 7.392 pessoas em todo o país.

O Ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa, anunciou hoje um novo pacote de medidas de saúde pública coordenado com as comunidades autónomas que será aprovado na próxima semana, incluindo um registo das pessoas que tomem vacinas experimentais contra a COVID-19, o que servirá para monitorizar a sua evolução.

Entretanto, o Governo regional de Madrid decidiu endurecer as medidas de luta contra a propagação da COVID-19, limitando a partir de segunda-feira a um máximo de 10 pessoas as reuniões em espaços públicos e privados.

Outras medidas anunciadas esta manhã pelo executivo regional estipulam que a afluência vai diminuir de 75% para 60% nos casamentos, bem como nos locais de culto e cemitérios.

Nas festas de casamento passa a ser proibido dançar ou comer de pé, as vigílias ao ar livre terão um máximo de 50 participantes e as em lugares fechados 25, e nos funerais e crematórios será permitido um máximo de 50 pessoas.

A comunidade de Madrid estabeleceu uma distância mínima de 1,5 metros entre as cadeiras nos estabelecimentos de restauração, uma separação que até agora só era necessária entre as mesas.

Também passa a ser proibida a participação de público em touradas, que até agora podiam ter uma capacidade máxima de 75% da lotação, e não serão autorizadas atividades de entretenimento ou recreativas públicas em recintos e áreas normalmente não dedicadas a tais atividades.

A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 863 mil mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 1.833 em Portugal.

Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (41.527 mortos, mais de 340 mil casos), seguindo-se Itália (35.507 mortos, mais de 272 mil casos), França (30.706 mortos, mais de 300 mil casos) e Espanha (29.418 mortos, quase 499 mil casos).