Outras medidas anunciadas esta manhã pelo executivo regional estipulam que a afluência vai diminuir de 75% para 60% nos casamentos, bem como nos locais de culto e cemitérios.
Nas festas de casamento passa a ser proibido dançar ou comer de pé, as vigílias ao ar livre terão um máximo de 50 participantes e as em lugares fechados 25, e nos funerais e crematórios será permitido um máximo de 50 pessoas.
A comunidade de Madrid estabeleceu uma distância mínima de 1,5 metros entre as cadeiras nos estabelecimentos de restauração, uma separação que até agora só era necessária entre as mesas.
Também passa a ser proibida a participação de público em touradas, que até agora podiam ter uma capacidade máxima de 75% da lotação, e não serão autorizadas atividades de entretenimento ou recreativas públicas em recintos e áreas normalmente não dedicadas a tais atividades.
“A evolução da epidemia em Madrid preocupa-nos”, afirmou o primeiro-ministro socialista espanhol, Pedro Sánchez, no início da semana.
A região de mais de 6,5 milhões de habitantes tem, desde o início da epidemia, mais de um quarto dos infetados e das mortes com a doença.
Nos últimos sete dias, Madrid foi responsável por 73 das 191 mortes e 30% dos casos detetados.
Região densamente povoada e o principal “hub” de transportes do país, Madrid é uma “zona de alto risco”, disse na segunda-feira Fernando Simon, o epidemiologista chefe do Ministério da Saúde.
As comunidades autónomas espanholas são competentes em matéria de saúde o que faz com que as medidas contra a COVID-19 sejam diferentes entre elas.
A pandemia de COVID-19 já provocou mais de 863 mil mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 1.829 em Portugal.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (41.514 mortos, mais de 340 mil casos), seguindo-se Itália (35.507 mortos, mais de 272 mil casos), França (30.706 mortos, mais de 300 mil casos) e Espanha (29.234 mortos, quase 488 mil casos).
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