As infeções respiratórias são responsáveis por uma grande parte do absentismo escolar das crianças. Na sua generalidade são infeções autolimitadas embora nalguns casos possam surgir complicações. É por isso importante saber quais as principais abordagens, para as tratar e prevenir.

Este tipo de doenças afeta sobretudo o nariz, a garganta e os ouvidos e podem ser causadas por uma série de diferentes vírus. As complicações, principalmente infeções bacterianas, são frequentes, e nesse caso o médico pode ter necessidade de prescrever antibióticos.

Fique a par das mais comuns:

Constipação comum ou rinofaringite:

Manifesta-se pela inflamação do nariz e da faringe e os sintomas podem durar entre cinco a dez dias. A garganta fica vermelha, existe corrimento nasal aquoso ou com pus a e a febre é ligeira ou ausente. Engolir torna-se doloroso e os gânglios linfáticos do pescoço ficam inchados e doridos. Também pode ocorrer diarreia e vómitos devendo a criança, nesse caso, ser vista por um médico. É uma doença muito comum nas crianças entre os 12 meses e os 6 anos.

Dores de garganta e/ou amigdalite (inflamação das amígdalas):

É a inflamação das amígdalas, que ficam inchadas e vermelhas, com ou sem pontos brancos. A criança queixa-se de dores de garganta, tem febre, por vezes elevada, apresenta os gânglios inchados no pescoço e tem dificuldade em engolir. É muito comum nas crianças dos 4 aos 7 anos de idade.

Infeção do ouvido médio ou otite média aguda:

Caracteriza-se pela presença de secreçõesno ouvido, com vermelhidão do tímpano, dores, frequentemente agudas e, eventualmente, febre, vómitos e diminuição da audição, casos em que é muito importante que a criança seja avaliada pelo médico. Muito comum nas crianças até aos 7 anos.

Sinusite:

Inflamação dos seios perinasais. O nariz fica geralmente entupido, pode ocorrer febre ligeira, tosse, agravamento do congestionamento nasal, sensação de dornos dentes, ouvidos, aumento da sensibilidade no rosto, falta de apetite e mal-estar geral. É mais comum nas crianças a partir dos dois anos.

Os fatores de risco das infeções respiratórias passam por:

  • uma maior exposição aos agentes causadores destas transmitidos através dos irmãos ou nas creches;
  • fatores ambientais, como a exposição ao fumo do tabaco e a exposição a poluentes;
  • predisposição familiar para diminuição da imunidade ou determinadas características anatómicas e/ou fisiológicas que favoreçam este tipo de infeções;
  • não ter sido amamentado pela mãe.

Existem várias abordagens na prevenção deste tipo de doenças como, por exemplo:

  1. Educar os pais para a modificação dos fatores de risco, sobretudo no que se refere a evitar fumar dentro de casa;
  2. Assegurar uma higiene adequada, sendo uma das medidas mais importantes a lavagem frequente e correta das mãos, que são um dos principais veículos de transmissão de doenças quer para as crianças que frequentam creches, quer para quem com elas contacta.
  3. Vacinar-se contra a gripe, caso faça parte dos grupos alvo das recomendações da Direção Geral de Saúde, sempre por indicação do médico

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