A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença crónica, muitas vezes degenerativa, que ataca o Sistema Nervoso Central. Na prática a doença afeta o cérebro, a espinal medula e o nervo ótico.
Sabe-se que os primeiros sintomas da doença se manifestam em jovens adultos entre os 20 e os 40 anos e que há o dobro de hipóteses de uma mulher sofrer de EM em relação a um homem.
Os sintomas mais comuns da EM são fadiga, alterações urinárias e intestinais, disfunção sexual, dupla visão, dor, disfunção cognitiva, sensação de dormência ou formigueiro no corpo, braços pesados ou pernas cansadas, perda de coordenação, voz arrastada, tonturas. Também pode dar origem a convulsões e mãos trémulas.
O diagnóstico pode demorar anos uma vez que consiste na análise de sintomas, descritos anteriormente, onde é tida em conta a sua evolução. Também é possível realizar alguns exames médicos para ajudar no diagnóstico como a realização de uma ressonância nuclear magnética, uma punção lombar ou um estudo de respostas evocada, que vai avaliar determinadas fibras nervosas.
Normalmente, o tratamento sugerido pelos médicos consiste na toma de medicamentos, pelo que a Health Central aconselha a colocar uma série de questões: consegue lidar com os efeitos secundários? Pode viver com o risco de não tomar a medicação? Como a medicação vai afetar a qualidade de vida a curto e a longo prazo? Será que vai ter meios para comprar os medicamentos? Quão difícil será mudar de decisão, caso seja necessário?
Segundo informações disponibilizadas pela Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla a EM não tem a mesma incidência em todos os países do mundo. A doença afeta especialmente indivíduos de raça branca, residentes na Europa, América do Norte e Austrália, sendo que a EM manifesta-se mais em países mais longe da linha do Equador, tanto no hemisfério norte, como no hemisfério sul.
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