O drama da Doença de Alzheimer é real e, infelizmente, está presente na casa de muitas famílias portuguesas. Estima-se que cerca de 60 mil pessoas em Portugal padecem desta doença.
É uma das formas mais comuns de demência, surgindo principalmente a partir dos 65 anos sendo que cerca de metade da população a partir dos 85 anos sofre desta doença. Infelizmente ainda não foi descoberta a cura, mas têm-se feito muitos esforços científicos na procura da mesma.
A Oxigenoterapia Hiperbárica tem sido cada vez mais alvo de estudo neste combate e, felizmente, diz um estudo recente, que a doença de Alzheimer pode ser abrandada ou mesmo revertida com Oxigenoterapia Hiperbárica!
De acordo com este estudo, feito pela Universidade de Telavive, Israel, e publicado no passado dia 6 na prestigiada revista cientifica “Aging US”, os pesquisadores afirmam que a Oxigenoterapia Hiperbárica estimula o funcionamento do cérebro humano e demonstrou combater o acumular de placas cerebrais associadas à doença, ou seja, que a Oxigenoterapia Hiperbárica oferece “efeitos neuroprotetores multifacetados” na doença de Alzheimer e também melhora a função cerebral e cognitiva em humanos.
Concretamente, a equipa da Universidade de Telavive relata que, após a realização das Sessões de Oxigenoterapia Hiperbárica previstas no projeto, o fluxo sanguíneo do cérebro melhorou em média 20% e os resultados dos testes de memória mostraram ainda uma melhoria média de 16,5%.
O Professor Uri Ashery, principal autor do estudo, referiu que: “Pacientes idosos que sofrem de perda significativa de memória no início do estudo revelaram um aumento no fluxo sanguíneo cerebral e melhora no desempenho cognitivo, demonstrando a potência da oxigenoterapia hiperbárica para reverter os elementos essenciais responsáveis”.
Sou de opinião de que sejam necessários ainda mais estudos, mas fazendo fé na ciência e na lógica da acção do oxigénio nossos cérebros, a Oxigenoterapia Hiperbárica poderá ser, desde já, um benefício para todos os que de forma preventiva queiram e possam beneficiar esta descoberta.
O Centro Hiperbárico de Cascais é, à data, o primeiro e o único centro privado com câmaras monolugares exclusivamente direcionado para a Medicina Hiperbárica e com registo na Associação Europeia.
Temos uma equipa altamente especializada, com competência em Medicina Hiperbárica dada pela Ordem dos Médicos e ampla experiência nas mais variadas aplicações deste tipo de tratamento.
Em particular no dia de hoje, damos ênfase à experiência que temos com pessoas que nos procuram, nacionais e internacionais, para tratamentos preventivos e com resultados muito promissores de bem-estar geral e cognitivo que nos tem sido relatado.
Concluo com mais uma citação do professor Uri Ashery, especialista em neurobiologia da Universidade de TelAviv, ao The Times of Israel, e que tão bem resume este estado de espirito esperançoso que todos nos encontramos no combate a esta doença tão desigual: “Não acho que isso possa ‘curar’ o Alzheimer em humanos, mas pode ser capaz de retardar significativamente a sua progressão e gravidade.”
Texto: Maria Luís Gameiro - Direção Centro Hiperbárico Cascais
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