Ter 16 anos e ficar a saber que vamos ter de lidar com a DII toda a nossa vida não é fácil. Podemos sentir que os amigos, a família e os projetos futuros são abalados muito antes de serem compreendidos…

E os pais? Qual a atitude que costumam ter? Quais as atitudes a adotar?

O adolescente tende, por vezes, a fechar-se e rejeitar a ajuda dos pais, e, por sua vez, os pais a superprotegerem os filhos, não lhes dando a autonomia que também precisam.

O resultado pode ser explosivo…

Se há vezes em que os pais entendem e ajudam a ultrapassar as situações, também as há, em que tentam controlar a situação sufocando e limitando o adolescente.

Há que entender o jovem, as suas necessidades e receios, e que nem sempre querem a presença e ajuda dos pais.

Talvez por vezes não o saibam… ainda não tenham tido tempo para o aprender.

Foi a pensar nisto que o episódio de hoje de “Dar a Volta à DII” convidou o psicólogo clínico Jorge Ascenção, que deixou vários conselhos para os pais saberem lidar com os filhos adolescentes e as complicações da DII.

A conversa girou à volta de como costuma ser a reação inicial dos filhos e dos pais à DII, e da forma como uns e outros podem perceber (ou não) a sua atitude perante a doença. Uma coisa é certa: não vale a pena criar problemas que podem ser ultrapassáveis.

Uma conversa a não perder.

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