A esclerose múltipla, ou EM, é uma doença do Sistema Nervoso Central (SNC). O SNC é composto pelo cérebro e pela espinal medula, contendo células especiais, designadas neurónios, cuja função é emitir sinais através do organismo.

Estes sinais são transmitidos através de fibras nervosas, denominadas axónios e são responsáveis por muitas funções do organismo, incluindo o equilíbrio, a coordenação física, a visão e a memória, algumas das funções afectadas pela EM.

A EM é por vezes referida como sendo uma doença auto-imune, pois, no curso da doença, o sistema imunitário confunde o tecido do próprio organismo com “intrusos”, atacando-se a si mesmo.3 Estes ataques danificam a camada protectora de mielina que envolve os axónios, e pode dar origem a secções de tecido cicatricial denominadas escleroses ou lesões.

 Na verdade, o nome esclerose múltipla significa “múltiplas cicatrizes”. As lesões da mielina dificultam a circulação das mensagens através das fibras nervosas – estas poderão tornar-se mais lentas, ser distorcidas, entrar em curto-circuito ou não conseguir circular de todo – provocando os sintomas da EM.

Estes sintomas poderão variar, consoante os locais em que a interrupção das mensagens ocorre. Nalguns casos, são intermitentes, enquanto noutros poderão ter maior duração ou ser mesmo permanentes.

A EM por surto-remissão é a forma mais comum da doença, afectando aproximadamente 85% das pessoas com EM. As pessoas com este tipo de EM experimentam ataques bem definidos resultantes da alteração da função neurológica. Estes ataques, frequentemente chamados surtos ou exacerbações, são seguidos por períodos de recuperação parcial ou total (remissão), durante os quais a doença permanece clinicamente estável.

A EM tem um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes e das suas famílias. Cerca de 85% das pessoas com EM queixam-se de fadiga constante independentemente do seu grau de incapacidade provocado pela doença o que interfere com a sua qualidade de vida e produtividade.

Em Portugal existem 5000 portugueses que têm esclerose múltipla.

Em todo o mundo são cerca de 2.5 milhões de pessoas com esta doença inflamatória crónica do sistema nervoso central que se manifesta em jovens adultos, entre os 20 e os 40 anos de idade, e que interfere com a capacidade do doente em controlar funções como a visão, a locomoção, e o equilíbrio.

As mulheres têm duas vezes mais probabilidades de desenvolver EM do que os homens.

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Junho de 2011

Novartis